Olavo: um animal de estimação diferente
Quem pensa que só o cachorro pode ser o melhor amigo do homem, pode estar equivocado. Em São Carlos, a estudante Paula Fernanda Antonietti, é dona de Olavo: um porquinho de quatro meses de vida, muito carinhoso e brincalhão.
Paula, que sempre gostou de animais diferentes, optou pelo mini porco porque sua mãe possui alergia a pelos de cães ou gatos. “Como eu não podia ter um cachorro ou gato, conversei com a minha mãe e ela aceitou o porco. Busquei pela internet e fomos encontrá-lo em uma fazenda próxima de São Paulo”.
A estudante adquiriu o animal pelo valor de R$ 900,00 e afirma que os cuidados com Olavo são muito parecidos aos de um cachorro normal, sendo necessário lixar as unhas uma vez por mês, dar banho toda semana, aplicar vacinas e, o essencial, dar o carinho que o bichinho merece. “Eu dou banho no Olavo toda semana, passo shampoo de cachorro e um creme hidratante. Depois passo protetor solar nas partes mais claras de seu corpo, cuidados que encontrei na internet”.
Quando Olavo apresenta alguma enfermidade, Paula busca um veterinário, mas ela garante que o porquinho nunca ficou doente. “Encontrar um veterinário que cuide desse tipo de animal não foi fácil. Até achei, mas ele esclareceu que os procedimentos normais são possíveis de realizar, mas se o Olavo aparentar algum problema mais específico, eu precisarei procurar veterinários de animais de grande porte”.
Segundo a estudante, o animal se alimenta com ração três vezes por dia, alimento que também teve dificuldade para encontrar. “Eu achei apenas uma agropecuária que vende esse tipo de ração em São Carlos. No decorrer do dia, Olavo também come frutas e legumes, ele gosta muito de melancia e banana”.
Em relação ao comportamento de Olavo, Paula diz que ele é um porco meigo, carinhoso e carente ao mesmo tempo. Ela relata que seu comportamento é parecido com o de um cão, que chora quando quer carinho, grita quando alguém chega em casa ou quando quer atenção, além de adorar brincar com bolas e na água. “Ele escuta alguém na porta e grita, enquanto alguém não for até ele, ele não para”.
O porquinho adora passear, de acordo com Paula. Ela e seus familiares sempre saem para que Olavo não fique preso em casa. “Antes eu levava ele para passear de coleira, mas ele é muito forte e eu não consigo mais, então o levamos para nossa chácara, um lugar que ele adora”.
Questionada sobre a reação das pessoas ao vê-la levando um porquinho para passear de coleira, Paula conta que de início alguns acham que é cachorro, quando percebem que é um porquinho, assustam e querem vê-lo. No entanto, o que mais chama a atenção e gera dúvidas nas pessoas é a respeito do cheiro que o bichano exala. “Todo mundo me pergunta se Olavo tem cheiro ruim, mas não tem cheiro nenhum, ele toma banho, não vive em chiqueiro como os porcos normais, ou seja, o jeito que cuidamos faz com que ele não tenha nenhum cheiro”, conclui.
