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Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo

“Fomos curados graças às suas chagas” (Is 53 , 5)

29/03/2024 08h13 - Atualizado há 4 semanas Publicado por: Redação
Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo Igreja Católica

Jesus aceitou livremente os sofrimentos físicos e morais impostos pela injustiça dos pecadores. A cruz de Cristo é, antes de tudo, a manifestação do amor generoso da Trindade para com os homens, de um amor que nos salva. O mistério da Cruz, presente nos sacramentos, conduz-nos a uma vida nova. Por meio da ressurreição de Jesus, Deus inaugurou uma nova vida, a vida do mundo futuro, e a colocou à disposição dos homens.

Todos os mistérios de Jesus são a causa da nossa salvação. Com a sua vida santa e filial na terra, Jesus devolve ao amor do Pai a realidade humana que foi deformada pelo pecado original e pelos sucessivos pecados pessoais de todos os seres humanos. Ele a reabilita e a resgata do poder do diabo.

No entanto, só com o seu mistério pascal (a sua paixão e morte, ressurreição e ascensão ao Céu com o Pai) esta realidade da redenção se estabelece definitivamente. Por isso, o mistério da nossa salvação é muitas vezes atribuído à paixão, morte e ressurreição de Cristo, ao seu mistério pascal. Mas não esqueçamos que – rigorosamente falando – é toda a vida de Cristo, em sua fase terrena e em sua fase gloriosa que nos salva.

A história de Jesus é a história que culmina a história de Israel, uma história com vocação universal. Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho para que, cumprindo suas promessas a Israel, realizasse o estabelecimento de seu Reino no mundo. Mas apenas alguns aceitaram Cristo e o seguiram; os chefes do povo, por outro lado, o rejeitaram e o condenaram à morte. Os homens nunca tinham rejeitado Deus tão diretamente, a ponto de maltratá-lo de todas as maneiras possíveis. No entanto — e aqui está o aspecto mais misterioso da Cruz — Deus não quis proteger o seu Filho da maldade humana, mas o entregou nas mãos dos pecadores: “Permitiu os atos resultantes da sua cegueira, com o fim de levar a cabo o seu plano de salvação” (Catecismo, n. 600). E Jesus, seguindo a vontade do Pai, “aceitou livremente a sua paixão e morte por amor do Pai e dos homens” (Catecismo, n. 609). Ele se entregou a essa paixão e morte injustas. Confessou corajosamente a sua identidade e o seu relacionamento com o Pai, mesmo sabendo que isso não seria aceito pelos seus inimigos. Foi condenado a uma morte humilhante e violenta e, assim, experimentou na sua carne e na sua alma a injustiça daqueles que o condenaram. E não só: naquela injustiça que Ele sofreu e aceitou por nós, também estavam contidos todas as injustiças e pecados da humanidade , pois cada pecado nada mais é do que a rejeição do projeto de Deus em Jesus Cristo, que alcançou sua maior expressão na condenação de Jesus a uma morte tão cruel. Como afirma o Compêndio do Catecismo: “Cada pecador, isto é, cada homem, é realmente causa e instrumento dos sofrimentos do Redentor” (Compêndio, n. 117).

Jesus aceitou livremente os sofrimentos físicos e morais impostos pela injustiça dos pecadores e, neles, de todos os pecados dos homens, de toda a ofensa contra Deus.

A cruz de Cristo é, antes de tudo, a manifestação do amor generoso da Trindade para com os homens, de um amor que nos salva. Nisto consiste essencialmente o seu mistério.

O fruto da cruz. É, principalmente, a remoção do pecado. Mas isso não significa que não podemos pecar ou que todo pecado é automaticamente perdoado sem que façamos nada de nossa parte.

Somos pecadores, mas podemos nos libertar do pecado e dos seus efeitos venenosos participando do mistério da Cruz.

A RESSURREIÇÃO

A ressurreição de Cristo forma uma unidade com a sua morte na cruz. Assim como, pela paixão e morte de Jesus, Deus eliminou o pecado e reconciliou o mundo consigo mesmo, da mesma forma, pela ressurreição de Jesus, Deus inaugurou uma nova vida, a vida do mundo futuro, e a tornou disponível aos homens.

Todo o sofrimento físico e espiritual que Jesus teve na Cruz se transforma com sua ressurreição em felicidade e perfeição tanto em seu corpo quanto em sua alma. Tudo n’Ele está cheio da vida de Deus, seu amor, sua felicidade, e isso é algo que durará para sempre. Mas não é algo só para Ele, mas também para nós.

Pelo dom do Espírito Santo, o Senhor nos faz participar dessa nova vida da sua ressurreição. (Fonte: Opus Dei)

 

Deus abençoe você!

 

Missão Consagra-te

Gisele Botêga

Historiadora e Bacharel em Direito com Especialização em Direito Canônico pela Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo.

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