“Projeto da UFSCar para a Saúde está em risco”, diz reitor
O reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) afirmou em nota a imprensa que o projeto da UFSCar para a área da saúde está correndo risco. Segundo o reitor, isto se deve em razão da dificuldade de negociação com a prefeitura municipal.
Ele afirma que esse projeto foi fundado em uma relação estreita entre a universidade e o poder público municipal, mas que ele tem enfrentado dificuldades em ser recebida pelo prefeito, demorando para obter respostas a solicitações de reunião, e diz ter sido “ignorado” pela prefeitura.
A nota aborda dois temas: a difícil resolução da questão da preceptoria (acompanhamento dos estudantes do curso de medicina) dos alunos; e os problemas envolvendo o Hospital-Escola (HE).
Os temas relacionados ao HE, por sua vez, se desdobram nos seguintes: federalização da instituição (que hoje é municipal); o não repasse de verbas da prefeitura para o Sahudes (órgão responsável pela gestão do HE) no valor de cerca de R$ 400 mil; implantação do Ambulatório Médico de Urgência (AME) no HE; ausência de resposta da prefeitura quanto à proposta do Ministério da Saúde de aumentar para R$ 1,2 milhão o repasse a instituição (hoje são repassados R$ 700 mil).
Segundo Sebastião Elias Kuri, presidente do Sahudes, até a manhã de ontem (25) os R$ 400 mil reais que são de responsabilidade da prefeitura, ainda não haviam sido repassados: “Já faz dois meses e a situação é crítica”, afirma Kuri.
Quanto à proposta do Ministério da Saúde, Targino afirma que depende de solicitação formal da prefeitura, que é gestora plena do SUS em São Carlos. “Tal solicitação não ocorreu, apesar de novo ofício encaminhado pela reitoria com informes sobre a reunião realizada”, relatou.
Em relação a esse tema, Kuri afirma: “Eles não tocaram mais no assunto. Parece que não têm interesse”, disse.
O diretor-clínico do Hospital Escola, Sérgio Luiz Brasileiro Lopes, afirmou ontem em reunião com a Comissão de Saúde da Câmara de São Carlos, que, por falta de recursos, o HE tem emprestado medicamentos de hospitais da região para dar sequência aos atendimentos. Afirmou ainda que a dívida de medicamentos e insumos hospitalares ultrapassa os R$ 200 mil.
“A Prefeitura Municipal está estrangulando financeiramente a gestão do Hospital Escola”, afirmou o reitor ao fim da nota.
OUTRO LADO – A reportagem entrou em contato com a prefeitura no intuito de questionar se de fato há um problema de diálogo entre as instituições; qual a atual posição da prefeitura a respeito da federalização, se há algum avanço nessa discussão, e quais avanços; se o repasse já foi feito,quando, de quanto e, se não, por que não.
Tinha a intenção também de questionar sobre a posição da prefeitura em relação à proposta do Ministério da Saúde para aumentar o repasse ao HE, bem como uma posição sobre a afirmação de que a prefeitura está “estrangulando financeiramente” a gestão do Hospital Escola, e sobre a possível interrupção do seu funcionamento.
A administração municipal, no entanto, preferiu não comentar o que foi afirmado pelo reitor da UFSCar. Afirmou ainda que vão aguardar o fim das negociações para se pronunciar.
Sr altomonei o sr e sua familia pode precisar do hospital escola e não vai ter medicamento. Olha a reeleição pode ser que sim, pode ser que não.
Se o Pt tivesse projeto com certeza nao teriamos tantos protestos no país ,fizeram um elefante branco que qualquer analfabeto sabe levantar uma parede em conpensaçao o acabamento interno esqueceram dos detalhes mao de obra especializada…Ta certo o Altomani os hospitais do estado de Sp sao referencia na América Latina….
Antes eu tinha receio da conduta do Sr Prefeito, agora estou convicto, é um homem problemático!