Reunião discute implantação do projeto “Vizinhança Solidária” em Itirapina
Na noite da última segunda-feira (10), o comandante da Polícia Militar em Itirapina, o capitão Ademar Gregolin Junior, foi até a Câmara Municipal, onde apresentou o projeto “Vizinhança Solidária” aos vereadores.
Na ocasião, o capitão explicou que o projeto tem o objetivo de realizar prevenção primária por meio da interação da Polícia Militar com a comunidade, incluindo associações de bairros, o Conselho Municipal de Segurança (CONSEG) e principalmente a população.
De acordo com Gregolin, o projeto Vizinhança Solidária é promovido pela Polícia Militar com o intuito de aumentar a segurança aos comerciantes. “É um conjunto de posturas e medidas para melhorar a segurança no bairro, prevê, além da troca de informações de suspeitos, reforço da iluminação pública e limpeza de terrenos. Outra forma de vigilância é denunciando atitudes suspeitas na região próxima aos estabelecimentos comerciais”, disse.
O capitão destaca que canais de comunicação podem ser criados pela população com a PM para facilitar a interação entre a corporação e as pessoas. “Qualquer atividade suspeita, as pessoas ou o estabelecimento comercial poderão acionar a Polícia Militar através do 190, e, de forma preventiva, evitar uma possível ação de bandidos. Sem contar que podem ser criados grupos em redes sociais para uma interação mais rápida entre a Polícia Militar e a comunidade”, comentou.
O programa não tem a intenção de fazer com que o grupo faça a função dos policiais. “Vale ressaltar que o grupo do “Vizinhança Solidária” não deve fazer o papel da Polícia Militar, ele só informa atividades suspeitas ou ações que pode presenciar e assim auxiliar”, orientou Gregolin.
Durante a reunião, o capitão pediu o apoio dos vereadores para a implantação do projeto. “Gostaria que os vereadores levassem a ideia até a população e juntos, comunidades, vereadores e Polícia Militar, implantar o projeto que poderá ser de grande valia para o município de Itirapina”, apontou.
Os bairros onde for implantado o programa, poderão ter placas de identificação afixadas. Além disso, escolhe-se um tutor, ou seja, uma liderança da comunidade, que fica encarregado de trocar informações com a PM.
A Polícia Militar também realizará reuniões com os moradores, a fim de reforçar a presença do programa.
