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São Carlos pode receber hoje 1º lote da vacina do Butantan

Prefeitura iniciará imunização em aproximadamente 10 mil profissionais de saúde da cidade com vacina do Butantan

19/01/2021 08h29 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
São Carlos pode receber hoje 1º lote da vacina do Butantan Fotos: Divulgação / Governo de São Paulo

De acordo com a Vigilância Epidemiológica (VE) de São Carlos (SP), o Estado não comunicou quando enviará o primeiro lote da vacina do Butantan.  A outra incógnita são quantas doses serão destinadas para a cidade. No cronograma Estadual os públicos alvos da vacinação são profissionais de saúde e idosos de mais de 60 anos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Carlos, a cidade, por contar com câmara refrigerada, poderá receber a partir de hoje, 19, o primeiro lote. Mas essa informação ainda é hipotética e depende de confirmação pelo estado.

“A Vigilância Epidemiológica estima começar a vacinação em São Carlos no dia 25 como já estava previsto”.

São Carlos está entre os 200 municípios paulistas que contam com estrutura de câmara refrigerada para armazenamento dos lotes. Esse grupo receberá diretamente do governo do Estado as doses. O fluxo se difere da praxe de outras vacinas. As doses eram enviadas ao Departamento Regional de Saúde (DRS III), em Araraquara e lá eram feitas as distribuição.

A supervisora da VE de São Carlos, Kátia Spiller, disse que o cronograma contempla entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro vacinar profissionais de saúde. A partir de 8 de fevereiro os idosos acima de 75 anos; a partir do dia 15, os idosos entre 70 e 74 anos. No dia 22 de fevereiro, iniciam os idosos entre 65 e 69; e em 1º de março os idosos entre 60 e 64 anos. “A partir dessas datas as pessoas entram na campanha e podem ser vacinadas a qualquer momento, ninguém será excluído se não comparecer nos dias estipulados”.

O calendário projeta que a segunda dose do último grupo seja aplicada a partir de 22 de março. Se for a vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, a segunda dose deve ser aplicada 28 dias após a primeira.

A vacinação contra a COVID-19 iniciada no domingo, 17, na capital paulista pelo governador João Doria (PSDB), deu o primeiro passo tímido rumo ao interior. Ontem, 18, a distribuição das vacinas e insumos para imunização chegou aos cinco hospitais-escola do interior. Os Hospitais das Clínicas de Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto, Marília e o Hospital de Base de São José do Rio Preto foram contemplados. No total, cerca de 60 mil profissionais que atuam nesses hospitais foram imunizados contra a COVID-19 com a vacina do Instituto Butantan.

O Butantan pediu ontem,18, à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o registro emergencial do segundo lote de 4,8 milhões de novas doses da vacina. “A autorização para o uso emergencial é válida para as 6 milhões de doses da vacina, vindos da China. Para a vacina envazada no Brasil é uma nova autorização. Estamos seguros que essa nova análise será feita com o mesmo critério e a mesma agilidade”.

O médico Bernardino Alves Souto – presidente do Comitê de Controle e Cuidados Relacionados ao novo Coronavírus da UFSCar – explicou sobre o processo de imunização. “A eficácia demonstrada nos testes clínicos não estudou intervalos maior que 28 dias entre as duas doses. Portanto, não sabemos qual seria a consequência se ultrapassado este período entre as doses. Entretanto, à luz da experiência com outras vacinas, supõe-se que ainda assim haja benefício, mas, não sabemos qual a dimensão do benefício”.

Souto reforça: “Pelo que consta no plano de vacinação do ministério o imunizante disponível será para vacinar com duas doses cada pessoa. Se há 6 milhões de doses, deverão ser vacinadas quase 3 milhões de pessoas com duas doses”.

Estimativa

Perto de 43 mil podem ser vacinados em São Carlos

São Carlos tem perto de 10 mil profissionais de saúde e aproximadamente 33 mil idosos acima de 60 anos. O número refere-se aos dados dos que buscaram em 2020 as unidades de saúde da cidade para vacinar-se contra o vírus da gripe (Influenza). E é sobre essa estatística que se calcula que aproximadamente 43 mil pessoas façam parte do primeiro grupo a ser imunizado contra o COVID-19.

MARCO INICIAL

A enfermeira do Instituto Emílio Ribas na capital paulista, Mônica Calazans, 54 anos, foi a primeira brasileira a receber a vacina do Instituto Butantan na tarde de domingo, 17. Em seu depoimento na entrevista coletiva, Mônica afirmou que foi alvo de chacota e de piada na rede social. “Me chamaram de cobaia. Não sou cobaia, participei de uma pesquisa científica com muito orgulho”.

Mônica Calazans foi voluntária da pesquisa do Butantan, mas recebeu apenas placebo e não a vacina. Butantan diz que antes de ser vacinada, ela fez teste sorológico para Covid-19, que não detectou presença de anticorpos do vírus.

CADASTRO

O Governo de São Paulo lançou no domingo (17) o site www.vacinaja.sp.gov.br para agilizar a campanha de vacinação contra o COVID-19 no Estado.

Nele, todas as pessoas aptas a receber a vacina do Butantan podem fazer um pré-cadastro. Nesta primeira etapa, o grupo prioritário é formado por profissionais de saúde e indígenas.

O pré-cadastro não é um agendamento, mas vai garantir um atendimento mais rápido nos locais de vacinação e evitar a formação de aglomerações. O fornecimento das informações é opcional, mas a participação de cada um vai ajudar toda a sociedade.

Quem não conseguir fazer o pré-cadastro, não precisa se preocupar, pois a vacinação também será feita sem ele. Apenas será necessário fazer o cadastro completo na unidade de vacinação. A maior parte dos profissionais de saúde vai receber a vacina nos seus locais de trabalho.

A vacinação contra a COVID-19 iniciada no domingo, 17, na capital paulista pelo governador João Doria (PSDB), deu o primeiro passo tímido rumo ao interior. Ontem, 18, a distribuição das vacinas e insumos para imunização chegou aos cinco hospitais-escola do interior. Os Hospitais das Clínicas de Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto, Marília e o Hospital de Base de São José do Rio Preto foram contemplados. No total, cerca de 60 mil profissionais que atuam nesses hospitais foram imunizados contra a COVID-19 com a vacina do Instituto Butantan.

O Butantan pediu ontem,18, à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o registro emergencial do segundo lote de 4,8 milhões de novas doses da vacina. “A autorização para o uso emergencial é válida para as 6 milhões de doses da vacina, vindos da China. Para a vacina envazada no Brasil é uma nova autorização. Estamos seguros que essa nova análise será feita com o mesmo critério e a mesma agilidade”.

O médico Bernardino Alves Souto – presidente do Comitê de Controle e Cuidados Relacionados ao novo Coronavírus da UFSCar – explicou sobre o processo de imunização. “A eficácia demonstrada nos testes clínicos não estudou intervalos maior que 28 dias entre as duas doses. Portanto, não sabemos qual seria a consequência se ultrapassado este período entre as doses. Entretanto, à luz da experiência com outras vacinas, supõe-se que ainda assim haja benefício, mas, não sabemos qual a dimensão do benefício”.

Souto reforça: “Pelo que consta no plano de vacinação do ministério o imunizante disponível será para vacinar com duas doses cada pessoa. Se há 6 milhões de doses, deverão ser vacinadas quase 3 milhões de pessoas com duas doses”.

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