Secretário de Planejamento e Gestão analisa alguns dados do ISDM
“Quando analisamos essa metodologia de pesquisa que leva em consideração os anos de 2000 e 2010 como anos estanques, ela fica muito suscetível a ocorrências específicas de um período”, pondera Rosoé Francisco Donato, Secretário Municipal de Planejamento e Gestão, que exemplifica: “Para fazer uma analogia, se fôssemos estudar a questão de homicídio, e pegássemos o ano de 2012 como base, teríamos uma distorção na análise, já que está acontecendo um evento atípico: de repente em vários municípios está duplicando, triplicando o nível de homicídios”, diz.
Formando a dimensão Saúde do ISDM constam dados sobre 6 tópicos: taxas de mortalidade infantil por mil nascidos vivos; de mortalidade proporcional por doenças com causas evitáveis em menores de 5 anos; proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer; proporção de adolescentes que já tiveram filhos; mortalidade proporcional por doenças com causas evitáveis em população de 5 a 74 anos; e taxa de homicídio por cem mil habitantes.
Dentre esses 6 aspectos, dois deles mostram uma piora no comparativo 2000-2010: mortalidade proporcional por doenças com causas evitáveis em menores de 5 anos (55,88 para 94,74); proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer (9,11 para 9,36).
Sobre o primeiro, Donato afirma: “O que Secretário de Saúde aponta é que o que faz esse índice variar muito são as doenças que acabam afetando os nascidos prematuramente. No caso, se entende que isso poderia ser evitado com pré-natal mais bem feito, assim por diante. Se compararmos 2000 com 2010, isso estou falando o país, e não apenas São Carlos, a taxa de acompanhamento subiu muito. O acesso à saúde pública melhorou muito. Não quer dizer que está ideal, existe muito ainda por fazer”, afirma Donato.
