Sem amparo e sem recursos, Associação passa por dificuldades
Seis funcionários da Associação de Amparo as Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (EAPA) deixaram de ir trabalhar. O motivo é o atraso de seis meses no pagamento dos salários.
Segundo Maria Aparecida de Lima, presidente da entidade desde setembro, o atraso nos pagamentos se deve, por sua vez, ao não repasse da subvenção dada pela prefeitura à entidade.
“Como é normal no trâmite, só recebemos o repasse após realizada a prestação de contas. Começamos a realizar essa prestação em novembro, pois tivemos dificuldade de formar o Conselho que analisa e autoriza essa prestação. No dia 15 de maio entreguei os últimos pedidos de documentos (umas cópias de cheque) na prefeitura. Eles disseram que estava tudo certo, e até agora, cerca de um mês depois, ainda não recebemos o repasse. E a partir de hoje (17) não temos mais funcionários trabalhando”.
Maria afirma que as doações que a entidade tem recebido e que o dinheiro arrecadado em eventos foram utilizados para o pagamento de plantões particulares de enfermeiras e de custos fixos, como contas atrasadas de telefone, que está cortado:
“Consigo receber ligações, mas não fazer”, afirma, e completa: “Participei da Festa Junina da FESC no campo do Rui e tiramos, livre, R$ 575. Com esse dinheiro eu consigo garantir cinco plantões”.
Os funcionários que deixaram de trabalhar são enfermeiras (diurna e noturna), cozinheira, técnicas de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
Segundo Maria, as dificuldades pelas quais a entidade passa impedem-na de receber mais pessoas na casa:
“No momento estamos com seis pacientes, mas éramos para estar com nove, pois, em razão dessa situação, tive que recusar três”. Ela afirma que a casa tem capacidade para auxiliar até 12 pessoas.
Ela explica ainda que o uso do dinheiro de doações e arrecadado em eventos para pagamento de plantões prejudica os planos de melhoria da infra-estrutura da entidade:
“Não consigo pintar a casa, comprar um frigobar,que precisamos, e outras reformas que também precisamos”.
Sobre os funcionários, ela diz: “Eles trabalharam e têm o direito de receber, eles têm família, têm contas. A dificuldade deles é muito grande, e não é justo trabalhar sem receber”.
OUTRO LADO
Com relação à questão envolvendo a EAPA a Prefeitura de São Carlos informa que: o secretário interino de Saúde, Julio Soldado, está apurando os fatos e, o mais breve possível, vai emitir parecer sobre o problema.
LAMENTÁVEL… essa senhora da foto não presta contas, não paga funcionários e quase não aparece Na Eapa… mas só anda de Táxi e tem uma “vida boa”…. MUITO ESTRANHO HEIN
Já perceberam que sempre que noticiam que a Prefeitura cortou isso, fechou aquilo, esta sempre envolvido a questão de prestação de contas, é obvio, se não há uma prestação de contas transparente como querem continuar recebendo verbas, verbas é para ONGs é Instituições sérias, honestas e transparentes, que conseguem fazer suas prestações de contas.
SERÁ QUE NÃO ESTÁ NA HORA DOS POLITICOS DE SÃO CARLOS ENTRAREM NA LINHA E TOMAREM UMA LIÇÃO DO POVO, ELES ESTÃO BRINCANDO COM A POPULAÇÃO, UMA HORA A CASA CAI.