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Servidores da UFSCar entram em greve dia 17 de março

12/02/2014 22h43 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Servidores da UFSCar entram em greve dia 17 de março

O Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos (SintUFSCar) confirmou para 17 de março a paralisação das atividades. A decisão aconteceu durante Plenária Nacional Estatutária na Federação dos Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos do Brasil (Fasubra), que reuniu 39 entidades, inclusive a de São Carlos, em Brasília.

 

Dessas, 24 apresentaram-se com posição de assembleia a favor da greve e 7 apresentaram-se contrárias; houve 6 abstenções e uma não apresentou proposta. Segundo Maria Antônia Bertoni, coordenadora dos trabalhadores aposentados do SintUFSCar, os debates sobre a greve levaram em conta a falta de resposta à pauta da categoria.

Outro elemento, que influenciou na decisão do servidores pela greve, foi o não reconhecimento dos títulos de qualificação e capacitação dos aposentados, acordado com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão durante a greve de 2012 e que ainda não entrou em vigor. “O reajuste de 15% estava previsto para 2013, 2014 e 2015 – 5% ao ano. O que queremos é a antecipação do reajuste de 2015 para 2014”, explica.

No ano passado, os representantes da Fasubra decidiram aceitar a proposta de reajuste de 15%, fracionado até 2015, e incentivos à titulação oferecidos pelo Ministério do Planejamento.

Na ocasião, o governo não cedeu às pressões dos técnicos que exigiam o percentual integral para o próximo ano ou aumento dos salários de 25% dividido em três anos. A proposta apresentada pelo governo tem um impacto no Orçamento de R$ 2,9 bilhões nos próximos três anos. Só para 2013, o custo foi de R$ 670 milhões. O governo elevou em R$ 1,2 bilhão a proposta do aumento como forma de incentivar a titulação.

Maria Antônia comenta que a categoria reivindica por turnos contínuos, com jornada de trabalho de 30 horas sem redução salarial para manter a universidade aberta nos três turnos, construção e reestruturação das creches nas universidades para os seus trabalhadores sem municipalização, isonomia e valorização dos benefícios entre os três poderes, liberação de dirigentes sindicais para o exercício de mandato classista, entre outras. “Também pedimos a ampliação dos benefícios como auxílios saúde e alimentação, inclusive para os aposentados”, explicou Maria Antônia.

No calendário de atividades dos servidores da universidade consta a mobilização da categoria no Dia Nacional de Lutas (20 de fevereiro), deflagração da greve e instalação do comando nacional de greve (17 de março) e marcha das centrais sindicais com atividades nos Estados (9 de abril).

 

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