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Sexta-feira 13, dia de sorte ou azar?

13/07/2012 11h56 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Sexta-feira 13, dia de sorte ou azar?

Nesta sexta-feira, 13 e para alguns pode até ser dia de azar, já para outros pode representar o inverso e trazer sorte. E para a maioria não representa nada além de mais um dia.

 

Uma das histórias mais conhecidas que justifica a maldição da data, relaciona que Jesus Cristo antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.

Paulo Bramé, de 34 anos, comerciante, diz não ter superstição, mas gosta do número 13. Quando resolve fazer uma fezinha em jogos, sempre escolhe o número no intuito que dê sorte. Além disso, acredita nos anos impares como outra fonte de fartura, já está prevendo que 2013 será um ano muito bom. “Não é superstição, mas desde 2001 os anos ímpares me deram sorte. Tenho certeza que 2013 não será diferente”, afirma Bramé.

Renato Sérgio Olívio, de 59 anos, diz não acreditar em nenhuma lenda e não considera um dia de azar. “Até hoje não tive nenhum azar com a nenhuma sexta-feira 13. Pra mim é dia sorte”, comenta Olívio.

Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.

A aposentada Maria José Franco de Camargo, de 65 anos, comenta que a fascinação pelo número 13 está no dia-a-dia. Até a placa do carro que comprou para neta termina em no número 13. “Eu tive que pagar um valor extra para personalizar a placa”, explica Camargo.

De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.

Maria Aparecida Antonio dos Santos, que trabalha no ‘camelódromo’, diz que acredita nas lendas contadas pela avó quando era pequena. Para ela, o dia pode sim influenciar em coisas negativas, e sempre é preciso tomar cuidado. “Antes de sair de casa eu faço a minha prece pedindo proteção, não podemos dar sorte para o azar”, ressalta Santos.
De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.

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