UFSCar é sede de projeto alemão
O Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET) da UFSCar realizou entre 4 e 9 de novembro a Escola de Verão, cujo tema central foi Gestão, Fundamentos e Tecnologia em Plantas de Tratamento de Esgoto. A Escola, que faz parte de um projeto internacional financiado pelo Serviço de Intercâmbio Internacional do Governo Alemão (DAAD) e coordenado pela Universidade Técnica de Braunschweig, recebeu 40 alunos, sendo metade deles estrangeiros.
“O DAAD, que é um órgão do governo alemão, junto com a Universidade de Braunschewig, financiaram 20 estudantes de mestrado e doutorado de países em desenvolvimento. Foi aberto um edital e alunos que fazem parte da rede de universidades que participam do programa se inscreveram”, explica João Sérgio Cordeiro, professor da UFSCar e um dos coordenadores da Escola de Verão, que explica como foi o curso:
“O curso, que teve duração de 1 semana e quase 40 h de aula, foi de tratamento e gerenciamento de estações de tratamento de esgoto. Participaram 9 instrutores, professores da USP, UFSCar, Unicamp, Unesp. A ideia foi apresentar uma visão geral, desde a geração do esgoto, até o que fazer com o esgoto tratado e com os lodos gerados durante o tratamento”, afirma Cordeiro, que explica o papel da Federal: “A UFSCar faz parte desse projeto, e o pessoal solicitou que o Brasil fosse sede de um desses cursos”, diz.
Cordeiro salienta a importância do evento para o desenvolvimento de pesquisas: “Os estudantes – que viram a Jordânia, do Quênia, da Nigéria, do México, da Tailândia do Nepal, Argentina, Peru, Equador, Burquina Faso, e do Brasil – não se conheciam, e vieram se conhecer durante a Escola de Verão, e cada um apresentou a pesquisa que tem desenvolvido Vieram professores também, buscando possibilidade de integração com universidades do Brasil”, explica Cordeiro, que faz um panorama do evento:
“Foi uma semana excelente, extremamente produtiva: além das aulas, fizemos visitas às estações de tratamento de esgoto de São Carlos e de São José do Rio Preto. Lá eles viram as tecnologias novas que estão sendo utilizadas. E em Rio Preto foi uma experiência muito interessante, pois eles estão transformando a estação de tratamento de esgoto em uma usina de geração de energia, que é uma visão totalmente diferenciada. E além da parte técnica, foi programada uma agenda cultural: fizemos uma visita ao Museu da Tam, ao Mercado Municipal de São Paulo e ao Museu do Ipiranga”.
