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Unifesp realizará palestra sobre Hipertermia Maligna em Itirapina

16/03/2013 12h50 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Unifesp realizará palestra sobre Hipertermia Maligna em Itirapina

No próximo domingo 17, uma equipe da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) realizará uma palestra sobre Hipertermia Maligna na Câmara Municipal de Itirapina. O principal objetivo será orientar possíveis pacientes suscetíveis de hipertermia maligna e seus familiares, sobre ações fundamentais na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Também serão apresentados dados sobre o estudo já realizado com pacientes de Itirapina que possuem histórico de Hipertermia Maligna na família.

 

Segundo o organizador do evento, José Luiz Sampaio Silva, a palestra é gratuita, aberta a toda população e terá início às 10h00. “Podemos dizer que a Hipertermia Maligna é um problema de saúde silencioso porque os portadores desta doença normalmente não apresentam nenhum tipo de sintoma. Como a crise geralmente é desencadeada durante anestesia geral em uma cirurgia, muitas pessoas só descobrem que tem a doença de forma inesperada. Por esta razão, eu acredito que a palestra será muito importante porque teremos a oportunidade de tirar dúvidas com professores pesquisadores do Centro de Estudo, Diagnóstico e Investigação de Hipertermia Maligna da Unifesp”.

 

A HIPERTERMIA MALIGNA – A hipertermia maligna pode ser desencadeada pelos derivados halogenados, como o halotano, isoflurano, sevoflurano e desflurano, e o relaxante muscular, succinilcolina. 

Os pacientes portadores de HM são normalmente assintomáticos e a crise durante a anestesia se inicia de forma inesperada. Os sinais clínicos são no início brandos, poucos valorizados, como taquicardia e pequenas oscilações da pressão arterial. A crise vai se agravando em função do tempo de anestesia e começam surgir sinais de agravamento das alterações cardiovasculares, rigidez muscular, localizada inicialmente nos membros e mais tardiamente generalizada, sudorese intensa, aumento gradativo da temperatura corpórea (1ºC a cada 5 minutos) que pode atingir mais de 44°C, aumento intenso da eliminação de gás carbônico (CO2) pela respiração, contratura torácica dificultando a respiração e sangramento generalizado.

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