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Economia da Cultura e Indústrias Criativas são tema de curso

Realizada pelo Itaú Cultural, iniciativa reúne gestores estaduais em Brasília

02/08/2023 07h00 - Atualizado há 12 meses Publicado por: Redação
Economia da Cultura e Indústrias Criativas são tema de curso

Um adolescente em região de vulnerabilidade social pode encontrar na música uma solução para manter-se afastado de atividades criminosas. Um evento cultural pode impactar no turismo de uma região, mobilizando setores como hospedagem e alimentação. São inúmeros os efeitos da cultura na sociedade.

Nesta semana, gestores culturais de todo Brasil reúnem-se no auditório Ipê Amarelo, na sede do Ministério da Cultura (MinC), para participarem do curso de capacitação em análise e disseminação de dados econômicos sobre Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic). O secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, Henilton Menezes, marcou presença na abertura, quando foram abordadas as muitas faces da cultura: como ferramenta de aquecimento da economia, geração de emprego e renda.

A secretária de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, Danielle Barros, citou na abertura do curso projeto que leva música às favelas do Rio de Janeiro. Um levantamento estadual mostra que o impacto social da cultura em locais periféricos eleva os indicadores sociais e econômicos. Além de normativas e metodologias para entender o impacto do setor, “o governo trabalha pela descentralização de recursos para todas as regiões”, conta Danielle.

Em São Paulo, por meio do Programa de Ação Cultural (Proac), de isenção fiscal para empresas apoiadoras da cultura, há levantamento de indicadores. Coordenadora da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Gisela Geraldi também deu como exemplo de sucesso o projeto Guri, de iniciação musical para crianças e adolescentes.

Em Vitória, no Espírito Santo, um projeto piloto do Itaú Cultural busca ampliar o PIB da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas por meio de metodologia de impacto social. Gerente da Secretaria Estadual de Cultura, Marianne Malini, revelou que o cadastro de 16 mil fazedores de cultura em um Estado relativamente pequeno, com apenas 78 municípios, já é um bom presságio.

A atividade segue em Brasília até amanhã e conta, ainda, com uma segunda etapa que será realizada na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, nos dias 4 e 5 de setembro, e uma terceira e última que ocorre nos dias 30 e 31 de outubro, em São Paulo, no Itaú Cultural.

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