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Exposição Euclidiana é aberta ao público

25/11/2013 21h35 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Exposição Euclidiana é aberta ao público

Com o intuito de celebrar 112 anos do lançamento da pedra fundamental do Grupo Escolar por Euclides da Cunha em São Carlos e os 111 anos de lançamento de lançamento de “Os Sertões – Campanha de Canudos”, a cidade recebe até 8 de dezembro eventos voltados ao tema. Nesta terça-feira, 26, é aberta a exposição Euclidiana, com telas de Roberto Bach inspiradas em “Os Sertões – Campanha de Canudos”, acervo de Marco Bala e desenhos do professor José Marcolino da Silva, autor de “Guerra de Canudos em Quadrinhos”.

 

Já na quarta-feira, às 16h, acontece o relançamento do livro “Almanaque de São Carlos II – Euclides da Cunha em Descalvado e São Carlos”, com uma palestra sobre Euclides da Cunha em Descalvado e São Carlos, ministrada por Marco Bala. Na mesma ocasião, o compositor e músico Valdo “Garrincha” Silva apresentará canção inédita sobre poesia atribuída a Antonio Conselheiro.

De acordo com o historiador e responsável pelos eventos, essa é uma oportunidade de relembrar a presença do próprio Euclides da Cunha na região de São Carlos. “Euclides da Cunha, esposa e filhos residiram em São Carlos, rua D. Alexandrina, vizinho ao atual Fórum, em 1901, mas muita gente não sabe ou não dá tanta importância para tal fato histórico”, declara Bala.

O autor de “Os Sertões – Campanha de Canudos” teve diversas passagens por São Carlos e também residiu em Descalvado (fazenda Trindade), pertencente ao pai e onde iniciou a redação do livro que se tornou clássico da literatura brasileira. “As últimas correções antes da primeira edição foram feitas em São Carlos, conforme testemunhos da sobrinha e cunhado”, conta o historiador.

“Nossa expectativa é manter isso vivo em São Carlos, inclusive temos registros que era costume de Euclides da Cunha ler seus textos em voz alta. Sua irmã residiu 15 anos em São Carlos, na casa onde está hoje localizada da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e, de acordo com relatos de sua sobrinha, o autor leu ali em voz alta Os Sertões. Ou seja, ainda existe essa reminiscência euclidiana”, ressalta Bala.

 

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