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Gero Camilo apresenta Coelho Branco, Coelho Vermelho

30/10/2013 21h07 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Gero Camilo apresenta Coelho Branco, Coelho Vermelho

O espetáculo Coelho Branco, Coelho Vermelho, do dramaturgo iraniano Nassim Soleimanpour, será encenado em São Carlos nesta quinta-feira, 31, no teatro do Sesc, às 20h, pelo ator que tem se dedicado ao teatro, cinema e poesia, Gero Camilo.

 

Essa é uma encenação diferente das peças tradicionais, pois um ator diferente é convidado a cada apresentação. Um dos pré-requisitos para a seleção do ator é que ele jamais tenha tido qualquer tipo de contato com o texto. Ele recebe algumas instruções apenas 48 horas antes da apresentação. Não há diretor, ensaio ou qualquer outra preparação. Nem mesmo uma leitura prévia do texto. O ator só sabe o que vai acontecer quando entra no palco e, além disso, o desejo do público, que é chamado no palco em vários momentos, pode mudar o destino da peça.

Segundo Gero Camilo o convite gerou certa estranheza no início, mas uma simples e mais sobre a temática, do que precisamente sobre o texto, o fez querer entender esse mistério. “O teatro é uma casa de mistérios. E se soubermos bem entrar nele, o desafio é encantar a serpente. Espero que o autor me encante e que o público não tenha medo da minha serpente”.

O ator conta que recebeu ontem pequenas orientações. “Recebi pequenas orientações. Nada de mais. Só estranhei o apelo do autor que diz que não é justo que eu abandone o texto caso não goste. Pois caso não goste eu pretenderei melhorar o texto”, relata o convidado.

 

PEÇA

Coelho Branco, Coelho Vermelho trata basicamente das experiências do próprio Nassim Soleimanpour, do fato de ele estar proibido de sair de seu país e como o texto que ele escreveu pode ser uma ferramenta que transcende as limitações espaço temporais.

Em Coelho Branco, Coelho, Nassim propõe uma discussão única sobre o papel do autor, morte, suicídio e como idéias, destacadas do espaço tempo de seus criadores, podem exercer forte influência no presente. A peça também é uma maneira fascinante que o autor encontrou para superar sua impossibilidade de deslocamento e diálogo com outras culturas.

O espetáculo foi originalmente produzido em Toronto, Canadá, em 2011. Já circulou por diversos festivais na Inglaterra, Escócia, Austrália, Itália, Estados Unidos, Alemanha, Irlanda, Polônia e Grécia, com enorme sucesso em todos os lugares em que foi encenado.

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