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Krokodil e Ini realizam shows no palco livre da UFSCar

14/08/2012 22h36 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Krokodil e Ini realizam shows no palco livre da UFSCar

A Casa Fora do Eixo realiza nesta quinta-feira, 16, a partir das 23h no palco livre da Universidade Federal de São Carlos dois shows com o melhor do grunge independente com as bandas Krokodil e Uni. A entrada é franca.

A abertura do evento será com a banda são-carlense campeã do concurso Tenho Uma Banda da Rádio UFSCar, Krokodil conhecida por suas composições conceituais e de som pesado. Após a apresentação da Krokodil, será a vez da banda Ini de Sorocaba subir ao palco, sendo hoje uma das bandas mais ativas do cenário nacional.

Em 2011 a banda realizou 28 apresentações em um mês atravessando 11 estados com seu álbum “A Caixa do Macaco”. O músico e produtor da banda Rafael Ferraz diz que a Ini trabalha com o gênero rock and roll e está buscando uma experimentação cada vez maior em suas músicas.

 “Nosso disco carrega uma pesquisa de desconstrução de ritmos e criação de atmosferas que oscilam entre a beira do silencio e explosões sonoras, permeadas pela poesia vigorosa e os vocais. A Ini busca mais que mensagens, busca propiciar vivências e sensações dentro de um ritual sonoro”.

A Ini é formada por Henrique Ravelli na guitarra, Pêu Ribeiro no baixo e Dall na bateria, juntos são responsáveis por uma das apresentações ao vivo mais intensas da atualidade. “A oportunidade de tocar em São Carlos é para a banda um momento de reencontro com o público da cidade e continuar estabelecendo mais trocas com os são-carlenses. Dessa vez com um show mais conciso, com muita experiência acumulada nas apresentações”, ressalta Rafael.

A produtora cultural Laila Manuelle diz que o evento também é um meio das pessoas se deixarem levar pela música e deixar de lado os maus pensamentos e comportamentos do dia-a-dia.

“Um dos objetivos é propiciar para as pessoas a ideia de ignorar valores superficiais consumistas buscando contemplar as pessoas e a natureza em volta, sem críticas, com humildade, buscando um jeito alternativo de se relacionar com o mundo. Uma noite para se esquecer da aparência das coisas e simplesmente escutar a música ao vivo e proporcionar a diversão ao público”.

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QUE ENERGIA HEIM!!!
QUE ENERGIA HEIM!!!
11 anos atrás

Entenda porque a droga Krokodil é tão perigosa

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admin
– Posted on Colocado em: Biografias, Diversos

Uma droga barata, que está sendo consumida por um número cada vez maior de pessoas e tem efeitos colaterais bizarros. Essa é a krokodil (que em russo significa crocodilo), uma alternativa ao uso da heroína que está fazendo vítimas por toda a Rússia. A droga é uma alternativa barata à heroína. Porém, ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo ossos e músculos.

O nome vem de uma das consequências mais comuns ao uso, a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo. Ela é a desomorfina, um opióide 8 a 10 vezes mais potente que a morfina. O problema maior nesta droga russa é a maneira como o produto é feito.

O krokodil é feito a partir da codeína, um analgésico opióide que pode ser comprado em qualquer farmácia russa sem receita médica, assim como acontece com analgésicos mais fracos no Brasil. A pessoa sintetiza a droga em uma cozinha usando produtos como gasolina, solvente, ácido hidroclorídrico, iodo e fósforo vermelho, que é obtido de caixas de fósforo comuns, além dos comprimidos de codeína.

Logicamente nenhum destes ingredientes é ideal e o produto final não é nem um pouco puro, mas o resultado para o usuário é satisfatório. A consequência de se colocar tantos produtos químicos na veia é a irritação da pele, que com pouco tempo passa a ter uma aparência escamosa. A área onde o krokodil é injetado começa a gangrenar, depois a pele começa a cair até expor os músculos e ossos.

Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns em salas de emergência dos hospitais daquele país. A dificuldade em se combater o uso desta droga está na pouca ajuda que o governo dá a centros de reabilitação e na grande facilidade na produção, afinal basta uma cozinha e o conhecimento de como se “cozinhar” o produto.

Largar o krokodil pode ser uma tarefa extremamente difícil. A desintoxicação é muito lenta e o usuário sente náuseas e dores por até um mês, sendo que conseguir uma nova dose é muito fácil. Sequelas físicas e mentais do uso contínuo do krokodil podem ficar para sempre.O krokodil pode acabar matando o usuário recorrente em mais ou menos 2 anos e são raros os casos de pessoas que se livraram do vício. A migração deles de uma droga para outra é explicada pelo valor da dose. Cada uso de heroína pode custar na Rússia 150 Dólares (270 Reais), já o krokodil custa em média 8 Dólares (aproximadamente 14 Reais).

Um problema na alternativa mais barata é a duração dos efeitos, que são muito menores.Enquanto os efeitos da heroína podem durar 8 horas, o krokodil dura com sorte 90 minutos. Como produzir a droga leva mais ou menos uma hora, a pessoa passa a viver apenas para produzir e injetar.No Brasil, a codeína é vendida apenas com receita médica, mas na Rússia o produto é o analgésico mais popular do país. Usada por praticamente a metade da população, ela é responsável por cerca de 25% do lucro de algumas farmácias. Por este motivo a indústria farmacêutica e os empresários do ramo lutam para que o governo não torne a droga restrita à venda com prescrição.Outros países onde a codeína é vendida sem receita são o Canadá, Israel, Austrália, França e Japão. Neles existe um grande risco do krokodil se tornar uma epidemia como a que atinge atualmente a Rússia. Abaixo você verá um vídeo mostrando os resultados nefastos do uso desta droga.

Vídeo forte sofre os efeitos dessa perigosa droga.

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