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Match defende executivo em caso de venda ilegal de ingressos

11/07/2014 21h11 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Match defende executivo em caso de venda ilegal de ingressos

A Match Services, fornecedora de serviços ligada à Fifa, defendeu nesta sexta-feira, 11, seu executivo Raymond Whelan, acusado de participação em um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo, afirmando que o termo “fugitivo” usado pela polícia não é adequado e alegando que não foi concedido a ele um processo justo de defesa.

 

No entanto, pelo menos até às 16h37, o executivo inglês ainda não havia se apresentado às autoridades, que procuraram por ele sem sucesso na quinta-feira para cumprir um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil.

A Match salientou também, por meio de comunicado, que os advogados de Whelan pediriam uma reconsideração judicial sobre a prisão de seu cliente, após uma apelação requisitando a revogação do mandado ter sido negada na noite passada.

“A Ray Whelan ainda não foi concedido o devido processo justo de defesa”, disse a empresa por meio de nota em inglês. “A Match permanece confiante de que quaisquer acusações levantadas contra Ray serão refutadas.”

Investigações policiais nas últimas semanas apontaram para um esquema de venda ilegal de ingressos para partidas do Mundial, que levaram à prisão, em 1º de julho, de 11 acusados de integrarem uma quadrilha de atuação internacional.

No último dia 7, a polícia prendeu também Whelan, executivo da Match Services, fornecedora oficial da Fifa para serviços como repasse de ingressos, acomodação e tecnologia da informação na Copa do Mundo.

Logo após sua prisão na segunda-feira, Whelan recebeu liberdade provisória da Justiça e foi libertado após pagar fiança.

Na quinta-feira, o Ministério Público apresentou denúncia à polícia contra todos os 12 suspeitos, determinando no mesmo dia mandados de prisão contra 11 deles, incluindo Whelan.

Ao chegarem ao hotel de luxo Copacabana Palace, onde o inglês estava hospedado, os policiais não o encontraram no local, alegando que ele saiu pela porta dos fundos, e ele passou a ser considerado “foragido” pela polícia –uma classificação inapropriada, segundo a Match.

“Não acreditamos que o termo ‘fugitivo’ seja apropriado sob estas circunstâncias, pois ele está atualmente com seu advogado”, disse a Match na nota, acrescentando que ainda não teve a oportunidade de fazer contato com Whelan ou seu advogado, Fernando Fernandes, desde que eles deixaram o hotel.

Mas as autoridades têm outra compreensão do caso.

 

De acordo com declarações à imprensa feitas durante a manhã pelo chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Fernando Veloso, o executivo foi procurado em outros endereços, sem sucesso, e afirmou haver “indícios” de que o advogado de Whelan o teria ajudado a evadir a polícia.

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