Messi ganha “prêmio triste” com fim do sonho do Mundial
Lionel Messi tem agora de voltar os olhos para a Rússia em 2018, na sua busca para coroar uma carreira estelar com a glória de conduzir a Argentina à conquista de uma Copa do Mundo.
Messi, de 27 anos, ganhou no domingo a “Bola de Ouro” da Fifa, ao ser escolhido o melhor jogador da Copa, mas o atacante do Barcelona disse que esse era um “prêmio triste” e acrescentou que a única coisa que gostaria de erguer era o troféu pela Argentina. “Hoje era o dia para ganhar a Copa do Mundo”, disse Messi no domingo, depois que a Alemanha levou a taça pela quarta vez, com uma vitória de 1 x 0 sobre a Argentina na final do Mundial.
Sua liderança da equipe sul-americana será ainda mais importante dentro de quatro anos, já que Javier Mascherano provavelmente terá um papel menos importante no futuro.
Messi sempre se apoiou em Mascherano, que lhe passou o posto de capitão da equipe, mas o meio-campsita do Barcelona fará 34 anos antes da próxima Copa e pode não continuar jogando por muito tempo.
Quatro anos eleito jogador do ano, Messi ganhou quase todos os troféus possíveis em sua trajetória no Barcelona.
No entanto, para a seleção nacional ele não conseguiu se equiparar aos feitos de outros grandes jogadores de todos os tempos, como o compatriota Diego Maradona, o alemão Franz Beckenbauer e Pelé, todos ganhadores de medalhes da Copa do Mundo.
“Acho que Lionel chegou ao panteão dos grandes um tempo atrás”, disse o técnico argentino Alejandro Sabella a repórteres depois da partida.
Mas um sonho continua, o de levantar a taça da Copa do Mundo em sua quarta tentativa.