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Na telinha; 2019 foi marcado por intensa disputa no streaming

29/12/2019 00h04 - Atualizado há 5 anos Publicado por: Redação
Na telinha; 2019 foi marcado por intensa disputa no streaming Foto: Divulgação

O ano de 2019 será lembrado como a época em que a Netflix começou a ter motivos para se preocupar. A “guerra do streaming” ganhou concorrentes sérios, primeiro no mercado americano: o Disney+ e a Apple TV+ começaram a operar em alguns países, com catálogos extensos e respeitáveis (no caso da Disney) e produções originais potentes, tirando o sossego da gigante “natural” do streaming – que também consolidou este ano um ritmo frenético de produções originais, novas, renovadas e (muitas) canceladas.
Vai ser curioso acompanhar como o movimento das placas tectônicas no mercado do entretenimento vai recompensar a estratégia da Netflix: ao contrário de outras produtoras de conteúdo para TV, como HBO e canais como AMC e Fox, a empresa de streaming mantém uma linha de corte mais frouxa quando o assunto é qualidade das produções originais. Uma prova disso é o imenso volume de séries canceladas ano a ano (foram pelo menos 20 em 2019).
Em menos de dois meses, a Disney acumulou cerca de 40 milhões de usuários assinantes dos seus serviços de streaming (além do Plus, Hulu e ESPN+), ante os 60 milhões da Netflix, líder do setor – tudo isso nos EUA. Lá também, “Disney+” foi o termo mais pesquisado neste ano. O custo mensal do serviço é de US$ 7, diante de US$ 9,90 da principal concorrente.
A Disney, hoje em dia, é muito mais do que clássicos como Cinderela e Mary Poppins. A franquia Star Wars, o universo Marvel, o estúdio de animação Pixar, o canal de documentários National Geographic e as 31 temporadas de Os Simpsons são algumas das atrações irresistíveis da empresa no streaming. O Disney+ chega ao Brasil em 2020, mas ainda não há informações oficiais sobre data e preços.
Já a Apple parece ter escolhido uma opção “mais HBO”, ou seja, catálogo mais enxuto com produções originais em menor volume, mas buscando mais qualidade – uma das séries do serviço, The Morning Show, com Jennifer Aniston e Steve Carell, teve excelente repercussão crítica nos EUA. Disponível no Brasil desde novembro, ao preço de R$ 9,90, o serviço começou com quatro dramas, três infantis e uma série documental de natureza – um número econômico.
Um concorrente anunciado em 2019, mas com estreia prevista para maio de 2020 nos Estados Unidos, é o HBO Max, novo serviço da emissora em substituição ao HBO Go. O Max vai passar a exibir também o conteúdo da Warner. Ao catálogo poderoso do HBO (Sopranos, The Wire, Game of Thrones e muitas outras) se somarão produções queridas pelo público, como Friends, Doctor Who e South Park, e produções da DC Comics, como, muito provavelmente, Coringa. No Brasil, porém, a expectativa é que o serviço só chegue em 2021.

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