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Paulo Almeida é o convidado do Sanca Sotaque Musical

04/12/2013 21h53 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Paulo Almeida é o convidado do Sanca Sotaque Musical

O músico Paulo Almeida é a quarta atração do projeto Sanca Sotaque Musical, do Sesc, que valoriza trabalhos de artistas da cidade em diversos estilos musicais. O músico e compositor da nova geração instrumental brasileira apresenta seu primeiro CD chamado Constatações, nesta quinta-feira, 5, no teatro do Sesc, às 20h.

 

Segundo o músico, o Constatações foi gravado em 2012, com produção independente, a qual fez questão de participar de todo o processo, além da parte musical. “Utilizei a plataforma de financiamento colaborativo pela internet, o site Catarse. Gravei com músicos que respeito muito, Vinicius Dorin, Fi Maróstica, Beto Correa, Diego Garbin e contei com a participação de Vanessa Moreno, Fabio Leal, Jota P e Marcos Moraes”, comenta.

Ele conta que no som, procura valorizar a criação coletiva. “Temos uma música em uma partitura, mas a interpretação a gente não escreve porque cada músico tem seu mundo e sua concepção. Trabalhamos através da sensibilidade de cada um, que é o principal dentro da música”, define.

As composições do disco começaram em 2009, de acordo com Almeida, quando ainda morava em Tatuí. As inspirações de suas criações vieram de vivências que teve, de lugares que esteve. “Tem até uma música no disco que se chama Trindade em homenagem a uma praia linda do Rio de Janeiro. Hoje já estou compondo para o próximo trabalho e no show de hoje apresentarei duas músicas dessa nova leva”, adianta o instrumentista.

Para ele, é importante que o Sesc dê suporte para os grupos da cidade realizarem apresentações. “Além de nosso governo não se importar tanto com isso, o que vem salvando são os pontos de cultura, ONGs que, muitas vezes sem dinheiro, fazem acontecer o movimento cultural na cidade. São Carlos para mim é umas das cidades que mais fomenta cultura no interior, tanto é que vim parar aqui”, observa.

Paulo iniciou na música aos nove anos de idade influenciado pelo pai, também músico, e pela a igreja, onde tocava em grupo. Aos 16 anos entrou no Conservatório de Tatuí estudando percussão erudita e posteriormente no curso de Bateria Mpb/Jazz. “Lá consegui estudar com pessoas que realmente me ajudaram muito como os músicos: Fabio Leal, Andre Marques (pianista de Hermeto Pascoal), Cleber Almeida e Rodrigo Digão Brás”.

Ele detalha que depois disso, não se via fazendo outra coisa a não ser música. “Hoje digo que a música é tudo para mim, minha crença, o que eu respiro, meu sustendo e o que me faz transcender”.

A respeito de suas inspirações na hora de compor, ele ressalta: “Minhas influências vêm de berço, vêm da igreja, da música erudita, da música regional, do jazz. Se tem uma pessoa para citar é o campeão Hermeto Pascoal, com quem pude conviver um pouco e aprender coisas que me fez entender realmente o sentido da palavra música em minha vida”.

 

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