17 de Maio de 2024

Dólar

Euro

Cultura

Jornal Primeira Página > Notícias > Cultura > “Pequeno Cidadão” completa 18 anos em São Carlos

“Pequeno Cidadão” completa 18 anos em São Carlos

19/02/2014 13h28 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
“Pequeno Cidadão” completa 18 anos em São Carlos

O Projeto “Pequeno Cidadão”, em parceria com a KPMG, acaba de atingir sua maioridade.          Com 18 anos de atuação na cidade, realiza ações educacionais, esportivas e culturais para crianças de 10 a 14 anos em situação de vulnerabilidade social, moradoras da periferia e que tenham baixa renda.

 

O processo seletivo acontece uma vez ao ano, em setembro. As famílias são convidadas por meio de cartas-convite enviadas às escolas de periferia e centros comunitários. A coordenadora pedagógica do projeto, Elaine Primer conta que inicialmente as famílias interessadas são entrevistadas por uma psicóloga e devem apresentar alguns documentos. Após a entrevista, a profissional vai até a casa da família para comprovar esses dados. “Por isso é um processo longo, ele é sério, transparente e sempre há mais procura do que o número de vagas que podemos oferecer”.

Dentro do ciclo de quatro anos, as crianças ficam no projeto em horário complementar ao horário escolar (manhã ou tarde) onde participam de atividades lúdicas, experiências práticas, científicas e esportivas, com o objetivo de complementar a extensão educacional e aumentar o rendimento escolar.

Elaine disse que o projeto contribui também para a formação do “bom cidadão” e que para isso, as ferramentas são as mais variadas possíveis. “Oferecemos atividades esportivas, culturais, acesso a biblioteca, incentivamos a educação, ensinamos artes, dança, aulas de natação. É uma grade de programação que tem como objetivo principal trazer os valores da boa cidadania, do amor e respeito ao próximo”, explica.

As crianças também aprendem cuidados básicos com a higiene, como a importância do banho, escovação e alimentação balanceada. Atualmente são 220 crianças beneficiadas pelo projeto (110 em cada período), mas Elaine acredita que um número muito maior seja beneficiado indiretamente. “A gente acredita que esse número se multiplique, pois indiretamente essas crianças levam o conhecimento para a família, amiguinhos na escola, com certeza alguma coisa está refletindo na família desses jovens que passam pelo projeto. Eles são multiplicadores, cobram, ensinam na própria comunidade”, comenta.

Os alunos que passam por esse processo de formação ao longo dos quatro anos, passam a fazer parte do “Núcleo Aprendiz”, e são encaminhados para atividades de instituições parceiras que oferecem cursos gratuitos na orientação profissional. “É um trabalho de formiguinha, mas elaborado para que eles tenham mais chances no mercado de trabalho e no acesso ao ensino superior”, comenta.

Ontem (18) a turminha teve sua primeira aula e a coordenadora comemora. “Essas crianças fazem parte de um grupo de risco, mas quando ficam ocupadas com atividades lúdicas, ficam longe da vulnerabilidade nas ruas, violência e drogas”.

Recomendamos para você

Comentários

Assinar
Notificar de
guest
0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários
0
Queremos sua opinião! Deixe um comentário.x