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Primeiro curso ofertado na Escult está com inscrições gratuitas abertas

Escola virtual do MinC prevê o lançamento de 14 formações voltadas para qualificação artística

07/06/2024 06h27 - Atualizado há 2 meses Publicado por: Redação
Primeiro curso ofertado na Escult está com inscrições gratuitas abertas Foto: MinC/IFG

O Ministério da Cultura (MinC) acaba de abrir as inscrições para a formação em Acessibilidade Cultural, primeiro curso da Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult). As aulas são gratuitas e 100% virtuais, com liberdade para o aluno assistir quando e como quiser. Outros 14 cursos serão lançados ainda este ano.

A Escult foi lançada em janeiro, durante a Conferência Temática de Trabalhadores da Cultura, em São Paulo. Criada pela Diretoria de Políticas para os Trabalhadores da Cultura da Sefic (Dtrac) da Secretaria da Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic), em parceria com o Instituto Federal de Goiás (IFG) e com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), faz parte do Programa de Formação e Qualificação para o Mundo do Trabalho em Cultura de trabalhadores e trabalhadoras da cultura, com enfoque principalmente nas áreas técnicas e que dão suporte às atividades culturais. Em acordo com o Plano Nacional de Cultura (PNC), a proposta da escola é oferecer cursos livres, de formação inicial, continuada (FIC) e de pós-graduação.

Deryk Santana, diretor da Dtrac, explica que o foco da iniciativa é garantir formação e qualificação artística, técnica e cultural para todos os trabalhadores e as trabalhadoras da cultura. “Por ser virtual e gratuita, a plataforma consegue chegar simultaneamente a todos os municípios do país, além de ser plenamente acessível e autoconfigurável, com a possibilidade de o usuário adequá-la às suas necessidades específicas, possibilitando ainda que pessoas com deficiência possam ser não apenas público, mas também trabalhadores da cultura”, pontua.

Formatos diversos

Os cursos já previstos são divididos em duas categorias com prazo de conclusão entre três e seis meses e oferta semestral. Os de Formação Inicial e Continuada (FIC) têm carga horária de 160 horas e são destinados à formação para ingresso ou reingresso no mundo do trabalho, à qualificação e atualização, ao aprimoramento profissional e/ ou para a elevação profissional ou escolaridade do trabalhador. Entre os confirmados para este ano, além de Acessibilidade Cultural, estão Gestão de Projetos Culturais; Analista e Parecerista de Projetos Culturais; e Agente Cultural.

Já os cursos livres ou de curta duração, com carga horária de até 60 horas, são mais específicos de uma determinada área profissional. Em 2024 serão abertas, por exemplo, as formações de Elaboração de Projetos de Propostas Simplificadas; Submissão de Propostas Simplificadas; Prestação de Contas de Propostas Simplificadas; Produção Audiovisual; Fotografia; Sonorização, e Produção de Documentário. Para 2025 estão programados, por enquanto, os cursos de Edição de Vídeo; Animação Digital; Cinegrafia (Operação de Câmera); e Iluminação Cênica.

Confira a programação e a ementa dos cursos no site da plataforma

Deryk explica que, ao todo, já há 26 cursos contratados por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED) com o IFG e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Além de outros que estão em produção pelo próprio ministério.

De acordo com o pró-reitor de extensão do IFG, professor William Batista dos Santos, a parceria tem sido importante para o desenvolvimento das ações do Programa Nacional de Formação e Qualificação para o Mundo do Trabalho em Cultura. “Essa é uma oportunidade de contribuir com as políticas no campo da cultura desenvolvidas pelo MinC e ainda fortalecer a missão institucional do IFG e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que é promover a formação humana e qualificação profissional em todas as regiões do nosso país”, afirma William.

“Todos os editais e programas do MinC cobram medidas de acessibilidade e inclusão, mas existem poucos cursos que ensinam como fazê-las, então estamos dando um passo importante para viabilizar essas ações”, avalia Deryk Santana.

O professor William Batista completa: “Esse curso capacitará os trabalhadores e trabalhadoras da cultura para compreenderem a acessibilidade cultural como um conjunto de medidas para a eliminação de barreiras e a promoção da participação plena das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida em políticas, programas, projetos e ações culturais, de modo a garantir que elas vivam e exerçam seus direitos culturais de forma independente”.

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