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Revista Pihhy: terceira edição já está no ar

Vinculada ao Programa Conexão Cultura e Pensamento, publicação traz conhecimentos ancestrais

03/06/2024 06h06 - Atualizado há 2 meses Publicado por: Redação
Revista Pihhy: terceira edição já está no ar Foto: Filipe Araújo/ MinC

Inspirada na luta e na arte dos diversos povos indígenas presentes no 20º Acampamento Terra Livre (ATL), realizado em abril, em Brasília, a terceira edição da Revista Pihhy, apresenta, dentre outras pautas, uma entrevista com o grande líder e intelectual, o educador Jonas Sansão Gavião, a trajetória de vida de grandes guerreiras, como Cíntia Guajajara, a vibração das  musicalidades Canela e Guajajara, muita música mehi, uma conversa importante com o primeiro vereador indígena Apinajé, Davi Wamimen e a trajetória de jovens indígenas que se destacam na luta pelos direitos indígenas, como Tainara Kambeba, inspiradora de outros tantos jovens.

Produção da Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio do Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (NTFSI), e do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (Sefli), no Programa Conexão Cultura e Pensamento, a nova edição conta ainda com uma entrevista com a grande maestra Leti Gallardo, direto de Tlahuitoltepec, México. Além de literatura Mazahua, do mesmo país.

O texto de Glicéria Tupinambá, traduzido para o inglês pelo Centro de Estudos Latino-americanos e Caribenhos, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos, é outra atração da Pihhy.

Também parceiro, o Curso de Licenciatura Intercultural, Universidade Federal do Amapá, mostra parte de seu acervo de materiais produzidos, em relatos de trajetórias de docentes indígenas e pesquisas.

A Revista Pihhy

Semente em mehi jarka, língua falada pelo povo Mehi-Krahô, a Pihhy é vinculada ao Programa Conexão Cultura e Pensamento, da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli).

A Revista está associada às ideias de criação, cultivo, colheita e aos ciclos da vida e do tempo. E tanto pode ser uma semente de Jatobá ou de Sumaúma, como pode ser uma semente de gente, de pessoa, pois tudo é natureza e cultura. Se a natureza faz o tempo, a cultura faz o cultivo, o saber-fazer-viver.

Ela busca estimular a criação, a produção e a circulação de materiais de autoria indígena, baseados em conhecimentos plurais e ancestrais, assim como se faz em um pur – roça tradicional mehi -, onde sementes garantem o bem viver. É um território de epistemologias e de cosmovisões composto pela produção acadêmica e tradicional de povos indígenas, compreendendo os lugares destes saberes e fazeres na formação cultural e na produção do conhecimento no país, apresentando-se como um espaço fértil para que sementes possam ser plantadas, regadas e cultivadas como árvores sagradas do conhecimento, contribuindo para a difusão das culturas indígenas no Brasil.

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