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“Rio 2” traz às telas a saga da família de araras azuis

08/04/2014 07h24 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
“Rio 2” traz às telas a saga da família de araras azuis

Com “Rio 2”, a continuação do blockbuster lançado em 2011, que colocou o diretor Carlos Saldanha entre os maiorais da animação, a história da ararinha-azul Blu ganha narrativa mais brasileira em contraponto à carioquíssima sequência original. O filme “Rio 2” está em cartaz nos cinemas de São Carlos. Confira detalhes da programação na página ao lado – C6.

 

“Rio 2” estreou no país com a missão de, se não suplantar, pelo menos alcançar a bilheteria do primeiro, que chegou a US$ 484 milhões em todo o mundo.

O filme é, sem dúvida, a sequência mais rápida da história do cinema contemporâneo. Não em termos de produção, pois Saldanha e sua equipe (em torno de 500 pessoas) levaram três anos para dar cabo à segunda narrativa protagonizada por Blu, mas na decisão de realizá-la. Em 2011, apenas dois meses depois de ‘Rio’ chegar aos cinemas, a Fox e o estúdio Blue Sky decidiram pela continuação.

“A única facilidade do primeiro para o segundo filme é você conhecer os personagens bem melhor. Mas para por aí, pois as dificuldades só aumentam. Você sente pressão e tenta fazer melhor”, afirmou o diretor carioca Carlos Saldanha, de 45 anos, radicado há mais de 20 nos Estados Unidos.

Na continuação, a ararinha-azul Blu é um respeitável pai de família, é casado com Jade e têm três filhotes. No Rio de Janeiro, o casal vive na casa de Linda, a salvadora de Blu, outra que se casou (o marido é o cientista Túlio). Os dois fazem uma incursão pela Amazônia e lá descobrem outras ararinhas como as que têm em casa. Ao saber da descoberta dos amigos, Jade resolve tirar Blu de sua zona de conforto e partir, com toda a família, para a floresta no Norte do Brasil.

“Tudo o que diz respeito à natureza é mais complicado em computação gráfica. Foi difícil criar o Rio de Janeiro, mas o mais trabalhoso não foi fazer a rua, e sim a areia, a montanha, o mar. Quando decidi pela Amazônia, a complexidade foi maior, pois só há floresta e tivemos de fazer as árvores que a compõem. Criar a textura da água do Rio Negro, uma corredeira, por exemplo. A preparação da cena do barco descendo a corredeira leva seis meses”, explicou Saldanha.

Toda a saga de Blu e sua família é entremeada por passagens e elementos da vida brasileira, seja do Norte ou do Sul. O futebol, unanimidade nacional, está obviamente presente, numa partida entre ararinhas-azuis e araras-vermelhas. A identificação é também óbvia com a Festa de Parintins, no interior do Amazonas. Em junho, celebra-se a disputa entre os bois Garantido (de cor vermelha) e Caprichoso (azul).

Nesse caso, Saldanha admitiu que foi pura coincidência, pois ele não sabia das cores que demarcam cada um dos “times”. “As únicas araras que poderiam estar num grupo distinto das azuis eram as vermelhas, pois as amarelas também têm a cor azul. Então, não se saberia quem era quem na cena. Depois o Carlinhos (Brown) me disse que era igual na Amazônia”, contou o cineasta.

 

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