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Rodrigo Zanc traz o ‘Fruta da Lida’ e clássicos regionais

28/08/2014 21h12 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Rodrigo Zanc traz o ‘Fruta da Lida’ e clássicos regionais

O cantor e compositor Rodrigo Zanc fecha nesta sexta-feira, 29, o projeto ‘Com a Corda Toda’ que se dedicou durante o mês de agosto a apresentar músicos ligados a viola. Com o show ‘Fruto da Lida’, mesmo nome do mais recente CD, Zanc promete um repertório pautado por canções próprias, canções de compositores que conheceu em festivais, além de clássicos do cancioneiro regional.

Zanc leva ao palco do Sesc São Carlos, às 20 horas, um repertório calcado nos dois CDs da carreira, que este ano completa formalmente oito anos. São músicas do ‘Pendenga’, lançado em 2006 e ‘Fruto da Lida’, lançado este ano, além da releitura de ‘Tristeza do Jeca’, que ele identifica ser um exemplo de canção que transita entre o rural e o urbano e reafirma sua identidade musical, paixão, e comprometimento com a cultura brasileira.

O músico falou com o Primeira Página e fez um apanhado da carreira, das influências e do que vai apresentar ao público.  Todos os trabalhos de Zanc foram feitos de forma independentes. O começo da carreira teve como marco uma ligação da produção do programa ‘Caminhos da Roça’, da Eptv, depois que ele deixou de forma descompromissada, um CD com quatro músicas próprias, gravadas com voz e violão, na portaria da emissora de televisão em São Carlos. “Três dias depois me chamaram para participar do programa, foi uma grata surpresa”, contou.

Zanc acabou participando na sequência por seis anos consecutivos do festival ‘Viola de Todos os Cantos’ da mesma emissora e chegou a ganhar dois prêmios com a música ‘Viola Enfeitiçada’ e como melhor interprete.

O músico, que refuta a classificação de violeiro, disse que nesse trajeto a viola acabou sendo um instrumento de sua lida. Ela veio com a música do Almir Sater (músico mato-grossense) que o fez perceber a beleza do instrumento. Mas, um olhar mais atento ao passado, Zanc disse que a paixão pela canção caipira chegou através do avô Juca (José Teixeira), “que foi um exímio violeiro e me mostrou o caminho da música”.

Em seu segundo álbum, Zanc diz ter se aproximado mais da MPB do que da moda caipira. “Trago o chapéu, a viola, mas se colocarmos a MPB e a Moda de Viola em uma régua, minhas composições tendem mais para a música popular brasileira. As harmonias e arranjos a colocação da voz estão neste sentido, mas a viola está sempre presente”, relatou.

Ele disse que esse caminho foi vislumbrado lá atrás quando conheceu a música de Almir Sater. “A viola que me tocou mesmo foi do Almir. Ali vislumbrei esse meio do caminho entre as músicas caipira e a MPB”.

No show, Zanc traz a viola e conta ainda com o baixo de Ricieri Nascimento, o acordeom de Thadeu Romano, violão e guitarra de Júnior Bitencourt, a bateria de Bruno Bernini e o violão do filho, Rodrigo Zanin.

 

Serviço

Show: de Rodrigo Zanc e banda

Data:29 de agosto, 

Hora: 20h

Local: Sesc São Carlos Avenida Comendador Alfredo Maffei, 700; Jardim Gibertoni

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