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TUSP convida a população para XII Ciclo de Leituras Públicas

22/11/2014 13h12 - Atualizado há 9 anos Publicado por: Redação
TUSP convida a população para XII Ciclo de Leituras Públicas

Neste Ciclo XII “A Multidão Protagonista” foram  selecionados textos que denunciam situações de opressão onde a luta de classes ganha corpo, com o coletivo – ou o indivíduo – decide tomar as rédeas de seu próprio destino. Seja personificado por um grupo ou por uma única figura que representa o lado até então mais fraco da corda, o protagonista destes textos traz a tona a desigualdade, revolta e a necessidade de transformação.

Esta atividade está sendo desenvolvida nas unidades da Universidade de São Paulo durante os meses de outubro e novembro. As cidades de São Paulo, Piracicaba, Bauru e Ribeirão Preto receberam a programação e agora é a vez de São Carlos apreciar esta oportunidade.

O programa Tusp de Leituras Públicas propõe, a cada ciclo, o dizer de peças de autores eminentes do teatro ocidental. As peças serão lidas  pelos espectadores presentes, artistas em formação, além de convidados. Espera-se criar um público que acompanhe os ciclos,indo além da presença eventual e abrindo espaço para uma experiência diferenciada do espectador que favoreça sentidos de pertencimento à coisa pública.

 

Quando as Máquinas Param, de Plínio Marcos 

A peça conta a história de Zé, operário, e Nina, costureira. Um casal como qualquer outro: casaram, alugaram uma casa, planejam a chegada dos filhos. Até que Zé perde o emprego e a situação os coloca na luta diária contra todas as limitações sociais que colocam em risco a continuidade e o objetivo do seu amor.

 

Sobre Plínio Marcos

Considerado um autor maldito, o escritor e dramaturgo Plínio Marcos foi um dos primeiros a retratar a vida dos submundos de São Paulo. Poucos escreveram sobre homossexualidade, marginalidade, prostituição e violência com tanta autenticidade.

Era, segundo ele mesmo afirmava, “figurinha difícil”. Foi, entre as coisas que dele se sabe, dramaturgo, ator, jornalista, tarólogo, camelô de seus próprios livros, técnico da extinta TV Tupi, jogador de futebol e palhaço.

Nasceu em Santos (SP) a 29 de setembro de 1935 e morreu em São Paulo (SP) a 19 de novembro de 1999. Depois de tentar tornar-se jogador de futebol e de trabalhar como palhaço de circo por cinco anos, escreveu, aos 22 anos, sua primeira peça, “Barrela”, a qual chegou às mãos de Patrícia Galvão (Pagú) que ficou entusiasmada ao lê-la.

 

Serviço

Onde: Espaço Gaveta – Centro Experimental de Artes

Av. São Carlos, 3039 – ao lado da lanchonete Trem Bão 

Quando: Dia 26.11 às 19h30

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