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Zeca Baleiro faz critica social em “Calma Aí, Coração”

22/06/2012 14h22 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Zeca Baleiro faz critica social em “Calma Aí, Coração”

Com o ecletismo musical que permeia toda sua obra, Zeca Baleiro realizou na noite da última quinta-feira o show intitulado: “Calma Aí, Coração” no qual desfilou músicas de seus dez discos lançados a partir de 1997 com o badalado “Por Onde Andará Stephen Fry?”.

 

O músico maranhense levou perto de 3,5 mil pessoas ao ginásio do Sesc,em São Carlose em um determinado momento elogiou o público com a frase: “Ainda bem que tem muita gente que curte a Música Popular Brasileira”.

Essa frase antecedeu a um dos momentos do show no qual ele argumentou que o brasileiro gosta de música com coreografia, citando Michel Teló. Por conta disso, ele fez uma música coreografada para a turnê que contou com todos os músicos para uma “dancinha”. Um dos integrantes da banda acionou uma base pré-gravada e Baleiro e banda cantaram e dançaram com direito a mãozinhas na cabeça e rebolado dos quadris, lembrando o funk carioca. Com letra hilária, a música mistura Antonio Palocci com Padre Marcelo Rossi e as “popozudas” do momento, que no final das contas, rebolam até o chão.

Essa canção faz uma crítica feroz à música de consumo que esbarra no sertanejo universitário e no funk. Baleiro conseguiu levar a plateia a um estágio de euforia e a partir daí, com um figurino diferente do que começou o show, desfilou seus maiores sucessos como: “Telegrama”, “Babilon”, “Alma não tem cor” (essa da banda Karnak). Também motivou o canto coletivo com “A Maçã” de Raul Seixas e uma inusitada versão acústica de “Price Tag”, uma canção da cantora e compositora britânica Jessie J., que questiona o valor das relações humanas com o refrão: “Parece que todo mundo tem um preço… Nós não precisamos do seu dinheiro, dinheiro, dinheiro”, claro que tudo cantado em inglês.

Acompanhado de banda formada por Tuco Marcondes (violão, guitarra, gaita, ukelele e banjo), Fernando Nunes (baixo e violão), Kuki Stolarski (bateria e percussão), Pedro Cunha e Adriano Magoo (teclados, samplers, sintetizadores e acordeons), Zeca (voz, violões, guitarra e ukelele) privilegia músicas inéditas como “Nada Além”, feita em parceria com Frejat; “Último Post”, “Tatoo” e “Ela Não se Parece com Ninguém”, que assina sozinho, além de faixas menos conhecidas de discos anteriores como “Mundos dos Negócios” e “Comigo”.

O artista ainda relê pérolas de Martinho da Vila – “Disritmia”, que está na trilha da novela Cheias de Charme, da Globo – e “Maresia”, de Marina Lima, que fez sucesso na voz de  Adriana Calcanhoto. 

 

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