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Dica do Leitor: Ver

12/08/2014 14h42 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Dica do Leitor: Ver

Divulgação

 

Minha dica de filme é um clássico; aliás, ele é clássico, é diversão e entretenimento.  A fórmula é simples: junte um comediante, um galã e uma loira ingênua/sexy; mas aí vem a diferença, nos dias de hoje esta mistura cairia na categoria “Comediazinhas Blockbuster”. Some Like It Hot  (Quanto Mais Quente Melhor) é um destes filmes que ao acabar de assistir vale a pena todas as calorias adquiridas no Combo Bomba Calórico (pipoca, refrigerante e chocolate). Ou aquela sensação gostosa de estar no sofá debaixo de uma manta, pernas dobradas, aconchegada em alguém (ou não), e consumir o mesmo Combo acima. O filme tem aquela mágica de fazer o telespectador sair com alma leve e sorriso leve e solto.

O filme é estrelado por Tony Curtis, Jack Lemmon e Marilyn Monroe. Para mim uma das melhores comédias dos dois últimos séculos… Quanto Mais Quente é um amontoado de cenas geniais amarradas em um roteiro absurdamente homogêneo. Somando a brilhante atuação de Lemmon, Monroe e Curtis. Simples: o filme começa na Chicago de 1929, câmera acompanhando um carro de uma funerária, instantes depois este carro será alvejado por tiros da polícia. O problema é que no auge do período da Lei Seca o defunto em questões eram dezenas de caixas de Bourbon sendo encaminhadas para um “velório”. Tudo fachada, é claro; alegria dos gangsters;  dor de cabeça para as autoridades. Joey e Jerry (Curtis e Lemmon) são músicos pobres, desempregados e desesperados por trabalho aceitam animar o “velório”, e conseguem fugir da batida policial. Simples? Não! O problema é que a sorte de estarem no lugar errado e na hora errada acompanha os músicos; e, ao fugirem eles presenciam uma chacina entre famílias, da máfia, rivais. Por serem as únicas testemunhas são obrigados a fugirem. A saída? Travestir-se de mulher e aceitarem uma vaga em uma banda feminina. Fugirem da fria Chicago para o calor da Flórida.

Vale aqui a primeira observação: Jack Lemmon e Tony Curtis estão impagáveis em seus papéis; principalmente porque a troca de sexo os faz sofrer os assédio e as “dificuldades” que toda mulher enfrenta; do tipo ”Como elas conseguem se equilibrar nestas coisas”, comenta Jack Lemmon sobre a sandália a certa altura do filme. No caminho eles conhecem a vocalista e tocadora de ukalele Sugar Kane (Marilyn Monroe).  O filme a partir daí começa a segunda história dentro do mesmo roteiro e se desenrola de forma perfeita nas duas tramas.  O encontro das duas tramas é sutil e culmina com a cena final onde o ricaço Osgood Fielding III (Joe E. Brown) apaixonado por Daphne (Jack Lemmon) retruca com frase “Ninguém é Perfeito” ao ser informado por ela, Daphne, não ser mulher. E viveram TODOS felizes para sempre.

Vale aqui a segunda e última observação: O ano de 2012 é o ano Marilyn. Talvez muitos nunca tenham assistido a um filme com Marilyn Monroe. Quer saber?  Ela é cheinha, meio estrábica e tem seios fartos. Mas sensualidade é uma palavra que deve ter sido criada especialmente para ela. Marilyn transborda em uma ingenuidade sensual de certa forma até hoje única. Por causa dela digo e afirmo que definitivamente o porquê “os homens preferem as loiras”. Tenho um amigo que toda vez que o assunto é Marilyn diz: “Marilyn Monroe desperta em mim o mais profundo desejo em colocar ela no colo… ou de quatro!”. 

 

Tânia Aranha

Analista de Marketing/Tendências, blogueira e twitteira

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