Alimentos e roupas pressionam inflação
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na capital paulista, teve a oitava elevação seguida e chegou 0,44%, na terceira prévia de agosto, ante 0,41%. A maior taxa foi constatada em vestuário, que passou de 0,53% para 1,24%, mas foram os itens alimentícios os que mais influenciaram o aumento da inflação, com alta de 0,81% ante 0,57%.
Entre os produtos que ficaram mais caros estão as carnes bovinas (1,69%); as frutas (2,21%), com destaque para o limão (43,47%); os legumes (3,82%); os derivados do leite (0,17%) e produtos in natura (0,09%).
Em compensação, houve queda de 0,06% em despesas pessoais, ante 0,17%. Os demais grupos apresentaram perda na velocidade de alta: em habitação, a taxa passou de 0,49% para 0,40%; em transportes, de 0,1% para 0,08% em saúde, de 0,69% para 0,63%; e em educação, de 0,14% para 0,12%.
Foto: José Cruz/ABr