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Bolsa cai 2,28% após aprovação da reforma do IR

Dólar não aproveitou clima externo e fechou estável a R$ 5,18

04/09/2021 19h51 - Atualizado há 3 anos Publicado por: Redação
Bolsa cai 2,28% após aprovação da reforma do IR Foto: Reuters / Direitos Reservados

A aprovação do projeto de lei que reforma o Imposto de Renda (IR) pela Câmara dos Deputados derrubou a bolsa para o nível mais baixo em cinco meses. O dólar não conseguiu aproveitar o clima favorável no exterior e fechou estável a R$ 5,18.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou a última quinta-feira (2) aos 116.677 pontos, com queda de 2,28%. Com o maior recuo diário desde 30 de julho, quando tinha caído 3,08%, o indicador está no menor nível desde 1º de abril (115.253 pontos). A queda foi puxada principalmente por ações de bancos.

O mercado de câmbio teve um dia de mais tranquilidade. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,183, praticamente estável em relação à cotação de R$ 5,182 registrada no fechamento da última quarta-feira (1º). Beneficiada pelo clima no mercado internacional, a moeda norte-americana chegou a cair para R$ 5,14 por volta das 12h, mas as instabilidades locais fizeram o recuo perder força durante a tarde.

A criação de uma alíquota de 15% sobre os dividendos (parcela do lucro das empresas distribuídas aos sócios e acionistas) criou tensões sobre o mercado financeiro, principalmente sobre os bancos. O fim do benefício dos juros sobre capital próprio acaba com um instrumento usado por grandes empresas, principalmente do setor financeiro, para reduzir o Imposto de Renda a pagar.

A concessão de outros benefícios no texto aprovado, com a derrubada de restrições para a declaração simplificada do Imposto de Renda, a correção parcial da tabela do IR e a manutenção de benefícios fiscais, aumentou os receios de que haja perda de arrecadação nos próximos anos.

No mercado externo, o dólar continua caindo perante as principais moedas por causa de dados recentes que mostram a desaceleração da economia norte-americana. O atraso na recuperação da crise econômica reduz as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) antecipe a retirada dos estímulos monetários concedidos durante a pandemia de covid-19.

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