Brito Lopes faz reunião sobre FGTS com filiados da Força
Acompanhados de seus corpos jurídicos, sindicalistas comerciários filiados à Força Sindical ouviram atentamente, na segunda-feira (24), a explanação do advogado Otávio Brito Lopes, do escritório Meira Morais Advogados, sobre as perdas dos trabalhadores com a correção incorreta do FGTS.
A reunião aconteceu no Espaço Rosa Rosarum, em Pinheiros, Capital, e foi aberta por Luís Carlos Motta, tesoureiro da Força e presidente da Fecomerciários.
O escritório Meira Morais Advogados, de Brasília, foi contratado pela Força Sindical para entrar com ação judicial coletiva visando a recomposição financeira dessas perdas, que vêm desde 1999. Os sindicatos filiados à Central aderiram à causa, e o Dr. Otávio Brito Lopes acredita que a ação terá pleno êxito na Justiça em favor dos trabalhadores. “Estamos tranquilos quanto ao sucesso da ação. As perdas com a indevida correção do FGTS somam 89%. É uma verdadeira dilapidação do patrimônio do trabalhador”, afirmou.
ADESÃO – Segundo Brito Lopes, a Caixa Econômica Federal, gestora do Fundo, utiliza a TR (Taxa Referencial) como correção das contas do FGTS, mais 3% de juros. “Acontece que a TR é 0%, ao contrário da inflação, que aumenta ano a ano. Daí a corrosão dos saldos do Fundo”, explicou.
Depois de sua explanação, surgiram várias perguntas sobre os procedimentos para a adesão à ação coletiva que será impetrada na Justiça. O advogado respondeu a todas as indagações. No final, foram definidas as regras para a citada adesão.