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Busca por seguro-desemprego cai 16,96%

10/04/2012 21h51 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Busca por seguro-desemprego cai 16,96%

A procura pelo seguro-desemprego, benefício concedido pelo governo federal aos trabalhadores com registro em carteira que são demitidos, caiu 16,96% no primeiro trimestre de 2012 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e março de 2011 foram protocolados 4.911 requerimentos solicitando o benefício contra 4.078 registrados neste ano, o que significa 833 solicitações a menos. Os dados são da Secretaria Municipal de Emprego e Renda.

Quando comparamos somente o mês de março, a queda é de 42,26%. Foram registrados 2.210 pedidos do seguro no terceiro mês de 2011. Neste ano, o número caiu para 1.276, o que corresponde a 934 requerimentos a menos.

Por outro lado, os dados da Secretaria Municipal de Emprego e Renda mostram que houve um aumento de 25,46% na busca do benefício social entre os meses de fevereiro e março de 2012. Em fevereiro foram apresentados 1017 pedidos de seguro e em março este número saltou para 1.276.

Para o secretário de Emprego de São Carlos, Emerson Domingues, a decadência da empresa Rigor Alimentos S/A puxou a demanda pelo seguro-desemprego. “Registramos como responsável de grande parte destas habilitações os empregados dispensados pela empresa Rigor, cujas informações dos próprios trabalhadores é a de que já há contato de recontratação prevista para maio por uma empresa que assumirá a produção da Rigor”.

Há indícios de que o Grupo Perdigão teria adquirido a unidade de produção da Rigor, mas a informação ainda não foi confirmada.

Domingues ressalta que os dados estão dentro da normalidade. “No mais, São Carlos registra um histórico da média de 1 mil habilitações mês, lembrando que o posto de atendimento é regionalizado, considerando que os números demonstram as habilitações do mês dos trabalhadores de São Carlos e da microrregião”.

Por outro lado, o secretário comemora a criação de novos postos de trabalho, informações que devem aparecer nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que será divulgado na próxima semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego. “Também é interessante registrar que em fevereiro registramos a abertura (acréscimo) de 216 vagas novas na Casa do Trabalhador, em contrapartida, já em março foram 352 vagas abertas, ou seja, um acréscimo considerável e que demonstra o aumento da demanda de emprego no período”.

As recentes medidas tomadas pelo governo federal em prol da indústria para estimular a economia estão animando o diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Ubiraci Moreno Pires Corrêa, que está mais otimista com relação à questão da manutenção de vagas e geração de novos postos de trabalho. “Eu estou muito otimista. Estou acreditando que o governo finalmente acordo e voltou-se para o salvamento da indústria nacional. Ou o governo realmente acorda, ou vamos andar para trás”, ressaltou.

 

Saiba como pedir o benefício

Veja a relação de documentos necessários e onde ir para fazer o requerimento

 

QUEM TEM DIREITO

– Trabalhadores demitidos sem justa causa

– Pescador artesanal

– Empregado doméstico, desde que o empregador esteja recolhendo o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)

 

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

– Formulário próprio “Requerimento do Seguro-Desemprego”, em duas vias, preenchido pelo empregador

– Cartão do PIS-Pasep, extrato atualizado ou Cartão do Cidadão

– Termo de rescisão do contrato de trabalho

– Um documento de identificação, como o RG, certidão de nascimento, certidão de casamento, carteira nacional de habilitação (modelo novo), passaporte ou certificado de reservista

– Três últimos holerites, dos três meses anteriores ao mês de demissão

– Documento de levantamento dos depósitos do FGTS ou extrato comprobatório dos depósitos

 

ONDE IR

Casa do Trabalhador

Avenida São Carlos, nº 1.800 – Centro – São Carlos (SP) de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h ininterruptamente.

 

Valores do benefício

– Média salarial de até R$ 1.026,77 – Multiplica-se salário médio por 0,8 (80%)

– Média salarial de 1.026,78 a R$ 1.711,45 – O que exceder R$ 1.026,77, multiplica-se por 0,5 (50%) e soma-se a R$ 821,42

– Acima de R$ 1.711,45 – R$ 1.163,76 invariavelmente

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