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Comer fora fica mais caro e deve sofrer novos reajustes

16/04/2013 11h19 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Comer fora fica mais caro e deve sofrer novos reajustes

Hoje, almoçar fora de casa em São Carlos custa em média R$ 28 o quilo, um aumento de 3,06% em relação ao ano passado. De acordo com alguns proprietários de restaurantes, o motivo para o reajuste é a soma de vários fatores, com destaque para o aumento dos preços dos alimentos como hortaliças, legumes, carnes e feijão, seguido de gastos com funcionários e despesas do imóvel.

 

Seja nas opções de refeições por quilo, self service, à la carte ou prato feito, o equilíbrio entre gastos e ganhos precisa ser aferido para não comprometer a administração e satisfação dos clientes. Porém mesmo assim os reajustes acabam sendo inevitáveis.

A média da refeição da região Sudeste, ficou em R$ 29,51, de acordo com a pesquisa elaborada pelo Instituto Análise a pedido da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert).

O proprietário de restaurante, José Afonso de Oliveira Junior, adiantou que no próximo mês haverá um aumento no valor da refeição por causa do dissídio dos funcionários.

Segundo Oliveira, por três anos consecutivos, o restaurante conseguiu manter seu preço atual de R$ 19,90, driblando os custos com a alta dos alimentos e outras despesas de administração. Porém este ano não será possível mais manter o mesmo valor; sendo assim, a partir de maio, a refeição passará a custar R$ 22.

“O reajuste será necessário para cobrir os gastos com 10% maior na folha de pagamento dos funcionários e a alta dos alimentos de 25% a 30%”, afirma Oliveira.

No restaurante são servidas refeições por quilo e self service à vontade, que hoje custa R$ 11,70 e que após o reajuste passará a custar R$ 12,90.

De acordo com o economista, Ronaldo Cresci, a média de R$ 28 por dia para almoçar é alta. “Se levarmos em conta 22 a 26 dias úteis, os trabalhadores desembolsarão em média de R$ 616 a R$ 728 por mês, um valor elevado, visto que se recomenda que o gasto com refeição não deva ultrapassar 25% da renda”, explica.

O gerente de restaurante, Márcio Ricardo de Souza, diz que para evitar prejuízos e manter a clientela, coloca a qualidade acima de tudo, como a procedência e variedade no cardápio.

Todo aumento significativo na compra de alimentos, principalmente no setor de carne, precisa ser levado em consideração e os preços da concorrência não podem servir como parâmetro de serviço.

 “O valor cobrado deve ser equiparado às opções de cardápio, atendimento e qualidade dos produtos. É preciso acompanhar a concorrência, porém ela não pode me servir como parâmetro”, comenta o gerente.

No ramo de self service, o proprietário de restaurante, Raimundo Nonato Martins, comenta que também é difícil manter o preço muito baixo e que no mínimo duas vezes ao ano é necessário reajustar os preços.

Em 2012 foi um aumento em janeiro do valor de R$ 4,49 para R$ 4,99, depois outro aumento em julho para R$ 5,99. Em janeiro deste ano o valor subiu para R$ 6,49 e se mantêm até o momento.

Martins diz que há três fatores essenciais para manter o serviço de self service em alta: “O conforto oferecido, a qualidade dos produtos e atendimentos, além do preço inferior, que valoriza e rende o dinheiro do cliente o mês todo”, explica.

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ricardo
ricardo
11 anos atrás

Td sobe … menos o salariooo

carlos
carlos
11 anos atrás

muito bom

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