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Comércio eletrônico aumenta 24% em vendas

23/08/2013 00h24 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Comércio eletrônico aumenta 24% em vendas

O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 12,7 bilhões no primeiro semestre de 2013, 24% a mais do que o mesmo período do ano anterior. O levantamento é da empresa E-bit, especializada em informações do setor.

 

De acordo com o relatório, de 1º de janeiro até 30 de junho, 35,54 milhões de pedidos de compras foram feitos via internet, quantidade 20% maior em relação à mesma época do ano anterior. O valor médio das compras online foi R$ 359,49, 4% superior se comparado a 2012.

A analista de sistema, Priscila Mascarenhas Luporini, realiza compras pela internet a mais de 10 anos a diz optar pelo serviço online pela comodidade de receber os produtos em sua casa e a facilidade do procedimento. “Compro desde roupas, acessórios a cosméticos, eletrônicos, convites de shows e entre outros produtos”.

Ela comenta também que nunca teve nenhum problema grave. “Apenas problemas de demora na entrega ou não recebimento do produto onde fui prontamente reembolsada”.

Priscila ainda ressalta que sempre pesquisa na internet sobre reclamações do site antes de comprar.

“Verifico se os sites tem os selos de confirmação de seguro além de verificar os tipos de pagamento aceito, pois prefiro o paypal e pagseguro que protegem o consumidor na compra”, explica.

A categoria moda e acessórios foi a mais procurada para compras online (13,7%). Eletrodomésticos ficaram em segundo lugar (12,3%), seguida por cosméticos, perfumaria, cuidados pessoais, saúde (12,2%), informática (9%), e livros e revistas (8,9%).

Para o diretor geral do E-bit, Pedro Guasti, o comércio eletrônico no Brasil está mais amadurecido e o consumidor está cada vez mais confiante para comprar online.

Na atual situação econômica do país, fica claro que as vantagens oferecidas pelo e-commerce como facilidade, preços competitivos e prazos elásticos de pagamento, atraem os consumidores, gerando bons resultados.

 “Durante o primeiro semestre de 2013, os números positivos do setor evidenciaram isso”, afirma.

Em relação à segurança e serviços, os esforços dos varejistas para garantir mais proteção e qualidade são uma constante. No primeiro semestre, o índice de satisfação dos consumidores com o e-commerce chegou a 85,96%, o que é nível de excelência.

“É fundamental que o cliente esteja satisfeito, lembrando que no varejo digital, o concorrente está há apenas um clique de distância”.

A previsão de faturamento, de acordo com a pesquisa, é aproximadamente R$ 28 bilhões, um crescimento nominal de 25% em relação ao ano passado.

A expectativa do diretor é que o e-commerce deve manter a taxa de crescimento que vem apresentando nos últimos anos, entre 20% e 25%. “É a nossa previsão, inclusive, para todo o ano de 2013, que deve crescer, nominalmente, 25%, e faturar R$ 28 bilhões”.

 

Aplicativos

Novidades para o setor com a expansão de ferramentas virtuais

Já é possível constatar um fenômeno chamado Omnichannel. Com a popularização de dispositivos móveis e o desenvolvimento de aplicativos e tecnologias voltadas para esses meios, os consumidores tem mais um canal para pesquisar preços e efetuar compras.

Nesse cenário, também há o surgimento do Showrooming, que é quando o consumidor vai até a loja física para conhecer o produto, ter contato, mas acaba finalizando a compra pela internet pelo fator conveniência, ou seja, as lojas físicas acabam virando verdadeiros showrooms.

 

Procon

Cuidados e direitos dos consumidores virtuais

Para evitar transtornos com compras online, o diretor do Procon São Carlos, Joner José Nery, comenta sobre alguns cuidados que o consumidor deve ter durante as compras pela internet.

Verificar se o site apresenta o CNPJ, Inscrição Estadual, Razão Social da empresa e telefone para contato. “O consumidor deve optar por fazer as compras em sites conhecidos e recomendados”, explica.

Caso o cliente desista da compra, não fique satisfeito com o produto ou o mesmo apresente algum defeito de fabricação, o consumidor tem o prazo de sete dias para fazer a devolução ou cancelamento do pedido.

A troca é liberada, porém Nery aconselha que no caso troca do produto, é preferencialmente realizar a devolução, já que o processo de troca pode demorar até 20 dias para produtos essenciais e assistência técnica de até 30 dias para os demais produtos.

Para registrar uma reclamação, o consumidor deve levar os comprovantes do processo de compra, aprovação do pedido, nota fiscal e documentos pessoais. Se estiver representando uma terceira pessoa, devem levar uma procuração assinada do titular juntos aos documentos pessoais do mesmo.

 

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