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Confiança do setor de serviços avança 4,3% em agosto

28/08/2013 13h40 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Confiança do setor de serviços avança 4,3% em agosto

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 4,3 por cento em agosto na comparação com julho ao passar de 111,7 pontos para 116,5 pontos, recuperando parte da perda registrada no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas nesta quarta-feira, 28.

 

Em julho, o indicador havia recuado 6,4 por cento, atingindo o menor nível desde junho de 2009.

“O movimento caracteriza-se como de acomodação, sendo ainda insuficiente para reverter a trajetória declinante da confiança observada desde o final do ano passado”, avalia a FGV.

De acordo com a FGV, em agosto o aumento da confiança foi disseminado, atingindo 10 das 12 atividades pesquisadas, com destaque para a alta de 13,6 por cento do segmento de serviços de informação.

O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou alta de 3,2 por cento em agosto ante julho, contra recuo de 6,4 por cento anteriormente.

O quesito sobre a situação atual dos negócios foi o que mais contribuiu para o resultado do ISA-S, com alta de 6,2 por cento.

Das empresas consultadas, a proporção das que avaliam a situação atual como forte passou de 20,4 por cento em julho para 23,7 por cento em agosto, enquanto a parcela das que a consideram fraca caiu de 20,7 por cento para 17,8 por cento.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-S) mostrou avanço de 5,2 por cento em agosto, ante queda de 6,5 por cento em julho.

No IE-S, a principal influência para o resultado veio do indicador que mede o otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes, que subiu 8,7 por cento.

A proporção de empresas prevendo uma situação melhor no futuro subiu de 35,0 por cento em julho para 43,7 por cento em agosto, enquanto a parcela daquelas prevendo piora caiu de 9,1 por cento para 6,9 por cento.

A confiança tem sido um ponto fraco da economia nos últimos meses, com queda tanto das empresas quanto dos consumidores principalmente após os protestos em junho, com potencial de pesar sobre a expansão.

“O resultado (do ICS) pode ser atribuído, em parte, à devolução da queda expressiva no mês anterior, mas é ainda insuficiente para configurar interrupção na trajetória recente de declínio da confiança empresarial na atividade de serviços”, completou a FGV.

Pesquisa da Reuters apontou que a economia provavelmente acelerou no segundo trimestre, crescendo 0,9 por cento, mas deve perder fôlego rapidamente no restante do ano, tendo uma expansão de apenas 0,1 por cento no terceiro trimestre e encerrando 2013 com expansão de 2,1 por cento.

 

O IBGE divulga os números do PIB do segundo trimestre na próxima sexta-feira.

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