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Conta de luz ficará mais barato em média 20%

25/01/2013 10h08 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Conta de luz ficará mais barato em média 20%

Como anunciado na última quarta-feira, 23, pela presidente Dilma Rousseff, passou a vigorar o novo plano de redução das contas de luz. Os consumidores residenciais terão uma redução de no mínimo 18%, podendo chegar a até 20%. Já para os grandes consumidores, como indústrias e empresas, a redução será de 28%, podendo chegar a no máximo 32%, dependendo da tensão usada em suas redes.

 

Segundo o presidente da CPFL Paulista, Hélio Viana, a redução será muito significativa aos consumidores residenciais e industriais. “Analisando um consumidor que paga uma conta de luz de R$ 100 por mês, pagará na próxima conta o valor aproximado de R$ 80. Um desconto representativo”, comenta.

Viana ressalta que CPFL é um grande grupo do setor elétrico, tendo uma participação muito importante no país, atuando junto ao governo, a Aneel e a entidades de classe, para garantir um eficiente serviço do setor elétrico. “Nossa visão é totalmente ligada na visão do governo no que diz respeito às questões do racionamento. Com uma energia mais barata, o país aumentará a competitividade no setor industrial favorecendo a economia”, afirma.

O diretor regional do Ciesp, Ubiraci Pires Corrêa, comentou que a redução é importante para o setor industrial, uma luta que há tempos a Fiesp vem buscando junto ao governo.

“As indústrias que consumirem mais terão mais descontos. E todo e qualquer abatimento de gasto é bem vindo para o setor que poderá aumentar a sua competitividade e investimentos”, destaca Corrêa.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que o impacto da redução das contas de luz nos cofres do Tesouro Nacional este ano será de R$ 8,46 bilhões, valor que será depositado na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A reunião da diretoria da Aneel aprovou ontem, 24, uma resolução regulamentando os cortes.

Originalmente, o plano do Tesouro era aportar R$ 3,3 bilhões anuais para compensar a redução de encargos do setor elétrico, mas com a não adesão de importantes companhias ao programa de renovação das concessões, o governo precisou abrir mais os cofres para bancar o desconto, que inclusive será maior que o previsto inicialmente.

A redução das tarifas baseia-se na redução da remuneração das usinas e linhas de transmissão que terão as concessões renovadas e na redução da cobrança de encargos.

A CDE funcionará como uma espécie de fundo, que cobrirá a diferença da não adesão de parte das concessionárias à renovação e também a redução na cobrança de encargos. Ao todo, a CDE terá receita de R$ 14,121 bilhões em 2013 e custeará todos os subsídios do setor.

 

Ampliação da subestação

A CPFL inaugurou nesta quinta-feira, 24, a ampliação da subestação Paraíso, localizada no Jardim Paulistano em São Carlos, e irá beneficiar o fornecimento de energia aumentando a capacidade de geração para 52,6 MVA, representando um aumento de 26,6 MVA.

O investimento foi de R$ 5,267 milhões e atenderá um quarto da população da cidade, cerca de 40 mil clientes.

De acordo com o presidente da CPFL Paulista, Hélio Viana, a subestação é muito importante para São Carlos, pois agrega mais energia de qualidade e fornecimento para a cidade, sendo um investimento para 25% da capacidade do município, oferecendo o seu desenvolvimento.

“São Carlos é município que se desenvolve muito no interior de São Paulo, com uma taxa de crescimento maior de 4% ao ano. Com a subestação teremos estrutura para permitir e atender este crescimento”, afirma Viana.

Esteve presente na inauguração o prefeito Paulo Altomani, representantes da Câmara Municipal, diretores da CPFL e funcionários.

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