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Desligamento de mais térmicas pode ainda não ser adequado

06/08/2013 17h03 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Desligamento de mais térmicas pode ainda não ser adequado

O desligamento de mais termelétricas de geração de energia do sistema elétrico brasileiro ainda pode não ser adequado neste momento, segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

 

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), com representantes do governo federal e agentes do setor, que decidem sobre o desligamento de térmicas, tem reunião mensal na quarta-feira.

“Possível (desligar) sempre é, o que eu digo é que talvez não seja o momento mais adequado”, disse Chipp, a jornalistas, após participação em evento de energia.

O nível dos reservatórios das hidrelétricas é essencial para definir sobre o desligamento de térmicas, que dão segurança ao abastecimento de energia do país quando as represas das hidrelétricas estão baixas ou em processo de recuperação.

Em 2012, a depreciação rápida dos reservatórios das hidrelétricas levou as represas a níveis recordes de baixa na década e as termelétricas foram todas acionadas.

Em julho, todas as térmicas a óleo combustível e a diesel, as mais caras do sistema, foram desligadas, por decisão do CMSE.

De acordo com Chipp, atualmente no período seco as condições hidrológicas estão mais favoráveis em bacias de regularização sazonais, que são mais voláteis. Entre essas estão a bacia do Iguaçu e a bacia do Paranapanema e do Tietê.

O nível dos reservatórios está em 60,15 por cento na região Sudeste/Centro-Oeste, em 89,95 por cento no Sul, em 40,76 por cento no Nordeste e em 82,76 por cento no Norte, segundo dados atualizados no site do ONS.

Segundo Chipp, cerca de 12 mil megawatts (MW) de térmicas estão acionadas, incluindo as nucleares.

 

TÉRMICA URUGUAIANA

A termelétrica Uruguaiana (640 MW), do grupo AES Brasil, continua sem operar, já que ainda não há acordo com a Argentina sobre o fornecimento de gás natural para a usina.

Atualmente, os ministérios de energia de Brasil e do país vizinho discutem um acordo para a que a térmica volte a operar, mas ainda não há previsão firme, segundo Chipp.

“Tenho uma grande expectativa de que a térmica entre até o final do ano”, disse Chipp.

A termelétrica localizada no Rio Grande do Sul chegou a operar no início do ano com gás natural importado na forma de gás natural liquefeito (GNL).

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