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Emprego na indústria encerra 4 meses de queda

12/09/2012 14h09 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Emprego na indústria encerra 4 meses de queda

O emprego na indústria brasileira interrompeu uma série de quatro meses consecutivos de queda e registrou alta de 0,2 por cento em julho sobre junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 12.

 

Na comparação com igual mês de 2011, entretanto, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 1,6 por cento em julho, décimo resultado negativo seguido nesse tipo de comparação, embora o IBGE tenha destacado que a queda foi menos intensa que a observada em maio (-1,7 por cento) e junho (-1,8 por cento).

O setor industrial continua sob os olhares atentos do governo, ao mostrar-se o principal empecilho para uma recuperação mais robusta da atividade econômica.

Na semana passada, em mais uma medida para ajudar o setor, o governo brasileiro decidiu elevar a alíquota do Imposto de Importação de 100 produtos, incluindo siderúrgicos e petroquímicos.

Antes, já havia sido anunciada a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos, móveis, itens da linha branca e de materiais de construção.

Apesar dos esforços do governo, o setor industrial continua mostrando dificuldade em deslanchar. Em julho, a produção industrial teve alta de 0,3 por cento frente a junho.

Em julho, na comparação com igual mês do ano passado, o contingente de trabalhadores sofreu redução em 12 das 14 áreas pesquisadas, sendo que o principal impacto negativo veio de São Paulo, com queda de 3,1 por cento.

O índice acumulado nos sete primeiros meses de 2012 recuou 1,3 por cento na comparação com igual período do ano anterior.

No acumulado dos últimos 12 meses foi registrada queda de 0,7 por cento em julho.

Por sua vez, o número de horas pagas subiu 0,3 por cento em julho em relação a junho, interrompendo também quatro meses de taxas negativas consecutivas. Na comparação com julho de 2011, o número de horas pagas recuou 2,5 por cento, a 11a taxa negativa seguida nesta base comparativa.

No acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 1,6 por cento em julho.

 

 

 

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