Fábrica de dirigíveis em São Carlos recebe aporte de R$ 100 milhões
A empresa Airship do Brasil (ADB), que tem um escritório técnico em São Carlos, recebeu, em dezembro, financiamento da ordem de R$ 100 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O capital será usado na fabricação de um protótipo de dirigível movido a gás hélio que terá como objetivo o transporte de cargas. E a fabricação acontecerá em fábrica a ser instalada na cidade.
Segundo James Waterhouse, diretor técnico da Airship e professor do departamento de Engenharia Aeronáutica da USP, a escolha de São Carlos para instalação da fábrica deveu-se a diversos fatores: tranquilidade do espaço aéreo possui formação de recursos humanos de alto nível, tem uma série de empresas de base tecnológicas e de serviços em área tecnológica: “Tem uma massa crítica de recursos tecnológicos e humanos muito bons. Além disse, ela possui o DNA tecnológico. São condições ímpares para que isso resulte num sucesso”.
Antes da instalação da fábrica, ele explica, vem um período de desenvolvimento: “Só fabricamos depois que tudo estiver desenvolvido. Vamos passar quatro anos num processo grande e complexo de desenvolvimento”.
Afirma, ainda, que a empresa não vai desenvolver apenas dirigíveis, mas outros produtos de transporte mais leves do que o ar,como, por exemplo o aeróstato: “Uma espécie de dirigível amarrado ao solo, que tem finalidades de segurança pública, militar”, diz, e completa: “O dirigível vai estar voando lá na frente, mas dentro desses 4 anos outros produtos estarão voando”.
O professor conta que o projeto nasceu da percepção das empresas Engevix e Transportes Bertolini, sócias na ADB, de que o uso de tecnologia de transporte mais leve do que o ar para carga poderia voltar ao cenário: “Tudo começou quando o exército brasileiro procurou essas empresas propondo um estudo que culminasse no desenvolvimento de algum produto, já que o exército tem uma grande dificuldade de logística na bacia amazônica, cujo acesso a certos espaços durante a cheia é muito difícil”.
Segundo Waterhouse, o dirigível não competiria com o transporte feito, por exemplo, por caminhões: “Isso porque ele e é um modal diferente de transporte: atua onde nada consegue atuar”.
Como países da Europa e os EUA possuem uma rede logística eficiente, diz o professor, ali o dirigível tem pouco mercado: “Mas no Brasil o problema é exatamente oposto: o Brasil tem dinheiro, tem tecnologia e tem necessidade. Este é um dos maiores projetos de desenvolvimento que o país tem hoje. É algo que muda o paradigma do país”.
Cuidado com acusações como esta: “Diretor técnico da Airship e professor do departamento de Engenharia Aeronáutica da USP? tem algo errado isso é ilegal”. Existem contratos na USP do tipo RTC e RTP (regime de contrato SEM dedicação exclusiva) que permitem que um professor exerça outras atividades externas. O contrato do tipo RDIDP é que exige dedicação exclusiva, obrigando ao professor a ter TODAS suas atividades controladas e aprovadas previamente pela USP. No caso do referido professor, pelo que sei ele não possui dedicação exclusiva, onde creio que ele é RTC. Informe-se antes de dizer que é ilegal, ou deixe clara a acusação.
Sera que é ilegal o prefeito ter uma industria e tambem se dedicar a ela?
Acho que não.
perai ai..como assim?
James Waterhouse, diretor técnico da Airship e professor do departamento de Engenharia Aeronáutica da USP? tem algo errado isso é ilegal!
CIDADEZINHA DE M…É POR ISSO QUE NADA VAI PARA FRENTE ,SEMPRE TEM ALGUM SAPO DANDO PALPITE E QUEIMANDO AS COISAS ,SÃO OS CHAMADOS ”’PÉ FRIO” OU ”SECA ATÉ PÉ DE ARRUDA”,POBRE SÃO CARLOS.
Podem ficar de olho, o dinheiro vai sumir e não vai acontecer nada de desenvolvimento. Esse pais é sacanagem pura!!!!
P/ Fernando Osório,
Cuidado você….afinal porque vem aqui defender? tem algum interesse também? já foi solicitado qual é o regime de trabalho desta pessoa, e ainda tem coisa que não é ilegal, mais é imoral …vamos ver…
p/ “imoral”
Eu não vou ganhar um centavo com este projeto, não participo dele, e não conheço o referido professor, mas sou professor da USP e me manifesto quando vejo uma acusação inadequada! Cuidado… o discurso já mudou de “ilegal” para “imoral”, o que tem uma grande diferença… o que é imoral para você pode não ser para outra pessoa, mas o que é ilegal, vale para todos, está fora da lei e é sujeito a punição! Além do mais, eu não me escondo atrás de um codinome “imoral” para assinar as mensagens que envio.