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Gás de cozinha sofre reajuste de 6%

18/09/2014 06h45 - Atualizado há 10 anos Publicado por: Redação
Gás de cozinha sofre reajuste de 6%

O preço do botijão de gás – Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) –, popularmente conhecido como gás de cozinha, subiu 6%. O reajuste ocorre desde o dia 1º de setembro em vários locais do país, mas nas lojas de São Carlos o valor começou a ser alterado na semana passada e ainda há empresas que não subiram.

O valor aumentou em virtude do acréscimo anual que ocorre neste mês por conta do dissídio dos funcionários das empresas e distribuidoras de gás, que é a data base do reajuste salarial da categoria. 

De acordo com o levantamento feito pelo Jornal Primeira Página, o acréscimo é de R$ 3 em todas as lojas para os botijões de 13 quilos, o mais usado. Os representantes das empresas da cidade informaram que os clientes já começaram a reclamar, pois as pessoas não gostam de aumento e em geral, os salários não acompanham a alta dos preços. Os administradores de restaurantes também têm reclamado, devido ao grande uso.

Em uma loja do centro o valor foi alterado nesta segunda-feira. Segundo o funcionário Gilberto Garcia da Silva, o botijão era vendido por R$ 49 e atualmente custa R$ 52. “Geralmente a alteração ocorre somente uma vez por ano, e a reclamação dos clientes tem sido grande”, comentou. 

Outra empresa no Jardim Hirake pratica o mesmo preço, mas o reajuste ocorreu mais cedo, no dia 8 de setembro. 

O proprietário de uma rede de lojas de gás distribuídas por alguns bairros do município, Samuel Ferreira, subiu o valor na manhã de quarta em todas as suas unidades, e alega que ainda não ouviu reclamações. Até terça o combustível da cozinha custava R$ 39,90 na portaria, e no serviço de entrega era cobrado R$ 42, 90. “Agora o preço subiu para R$ 41, 90 na portaria e R$ 44,90 na entrega, por causa do aumento dos encargos do coletivo de revenda e distribuição”, explicou.  

Ainda há algumas lojas que estão segurando o preço, esperando a reação do mercado para fazerem o repasse. O proprietário de uma delas, Ivanildo Rabelo, por exemplo, vende a mercadoria por R$ 43 e até o momento não aplicou o reajuste. “Por enquanto mantenho. Não sei até quando, mas também terei que reajustar”, disse.

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