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GM evita greve no Brasil com adiamento de demissões

27/01/2013 17h43 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
GM evita greve no Brasil com adiamento de demissões

A General Motors evitou uma iminente greve no Brasil adiando a demissão de até 750 funcionários até o fim do ano e prometendo investir cerca de 500 milhões de reais em sua unidade de São José dos Campos.

 

O acordo, firmado na noite de sábado com líderes do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos adia os esforços politicamente sensíveis da GM para desativar o que, segundo a montadora, é uma linha de montagem não competitiva na cidade.

O sindicato Sindimetal-SJC disse em seu website que os funcionários são membros da linha de produção do modelo Classic. Porta-vozes da GM não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

Desde o ano passado, a GM enfrenta pressão da presidente Dilma Rousseff para manter funcionários em troca de desonerações que ajudaram a levar as vendas no quarto maior mercado automobilístico do mundo a nível recorde no ano passado.

Ainda assim, a produção de automóveis na indústria automotiva brasileira caiu pela primeira vez em uma década e a produtividade despencou para a mínima em seis anos, à medida que a elevação de salários, gargalos de transportes e rígidas leis trabalhistas erodiram a competitividade das fábricas locais.

O impasse da GM com o sindicato é um dos conflitos trabalhistas de mais alto perfil no Brasil, onde uma oferta apertada no mercado de trabalho forçou companhias a conceder acentuados aumentos salariais. O desemprego caiu para máximas recordes apesar de dois anos de crescimento econômico decepcionante, ajudando a elevar a popularidade de Dilma e do PT.

O complexo da GM em São José dos Campos, próximo à cidade de São Paulo, produz o Chevrolet Classic na linha de montagem em questão, além da Blazer, a picape S10, motores e transmissões em outras linhas de montagem, empregando mais de 7 mil funcionários.

Os funcionários votarão o acordo na segunda-feira, disse o sindicato.

c�;ph���h�px;”>O prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB), decretou 30 dias de luto oficial por conta da tragédia, que já vem sendo apontado como a maior da história do Rio Grande.

 

(Com reportagem de Guillermo Parra-Bernal, Esteban Israel, Bruno Federowski e Eduardo Simões em São Paulo)

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