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IGP-M acelera alta para 0,28% na 2ª prévia de abril

18/04/2013 16h04 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
IGP-M acelera alta para 0,28% na 2ª prévia de abril

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,28 por cento na segunda prévia de abril, ante elevação de 0,24 por cento no mesmo período de março, com a aceleração dos preços dos produtos industriais e do setor de construção compensando a pressão menor do varejo, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 18.

 

Entretanto, em relação à primeira prévia do mês, o indicador mostrou desaceleração, após alta de 0,42 por cento na leitura anterior.

Na segunda prévia de abril, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,11 por cento, repetindo a leitura de igual período de março.

Em relação à origem dos produtos, os agropecuários tiveram queda de 0,89 por cento nos preços, após caírem 0,38 por cento no mesmo período de março. Já os industriais subiram 0,50 por cento, acelerando ante alta de 0,30 por cento no mês anterior.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais avançaram 0,94 por cento, ante 0,96 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo combustíveis, cuja taxa passou de 1,16 por cento para -0,31 por cento.

No segmento Bens Intermediários, houve queda de 0,14 por cento, ante recuo de 0,27 por cento na segunda prévia de março. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a construção, cuja taxa passou de 0,23 por cento para 0,87 por cento.

Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 0,58 por cento, contra queda de 0,44 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram milho em grão (-2,22 por cento para -8,48 por cento), aves (-0,51 por cento para -4,49 por cento) e soja em grão (-3,53 por cento para -5,22 por cento)

A inflação em alta é um motivo de forte preocupação no momento, levando Banco Central, Ministério da Fazenda e a presidente Dilma Rousseff a enfatizarem que não deixarão os preços sair de controle.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a taxa básica de juros a 7,50 por cento ao ano, mantendo o tom de “cautela” ao iniciar mais um ciclo de aperto monetário para combater a alta dos preços.

Agora as atenções se voltam para a divulgação na sexta-feira dos dados de abril do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, cuja expectativa em pesquisa da Reuters é de alta de 0,46 por cento.

 

VAREJO

O Índice de Preços ao Consumidor, como peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta para 0,57 por cento, contra 0,63 por cento visto anteriormente.

A principal contribuição partiu do grupo Transportes, com desaceleração da alta a 0,33 por cento ante 0,70 por cento em março.

Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento dos itens gasolina (2,82 por cento para -0,35 por cento) e etanol (2,70 por cento para 1,20 por cento).

A FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 0,74 por cento, acelerando ante alta de 0,20 por cento na segunda apuração de março.

O resultado do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, foi puxada pela Mão de Obra, com avanço de 0,91 por cento na segunda prévia de abril ante variação positiva de 0,07 por cento no mesmo período de março.

Já Materiais, Equipamentos e Serviços registrou alta de 0,57 por cento, ante 0,35 por cento anteriormente.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

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