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IGP-M desacelera alta para 0,29% em fevereiro

27/02/2013 12h31 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
IGP-M desacelera alta para 0,29% em fevereiro

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,29 por cento em fevereiro, ante elevação de 0,34 por cento em janeiro, em meio à desaceleração dos preços no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 27.

 

Em relação à segunda prévia de fevereiro, também houve desaceleração após alta de 0,34 por cento anteriormente.

As preocupações com a inflação vêm alimentando debates sobre a possibilidade de a Selic – atualmente na mínima histórica de 7,25 por cento ao ano – ser elevada ainda no primeiro semestre.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, avançou 0,68 por cento em fevereiro, mas embora tenha desacelerado o resultado ainda ficou acima do esperado, pressionado por alimentos.

Os preços dos produtos agropecuários vêm mostrando queda no início deste ano, mas esse movimento não foi o suficiente para evitar uma aceleração dos preços no atacado em fevereiro.

De acordo com a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,21 por cento em fevereiro, ante avanço de 0,11 por cento em janeiro.

Em relação à origem dos produtos, os agropecuários tiveram queda de 1,31 por cento ante recuo de 0,62 por cento em janeiro, mas os produtos industriais aceleraram a alta a 0,82 por cento, ante 0,40 por cento anteriormente.

Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais avançaram 1,26 por cento, ante 1,30 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de alta de 0,50 por cento para queda de 0,31 por cento.

No segmento Bens Intermediários, houve aceleração para uma alta de 0,73 por cento, ante 0,29 por cento em janeiro. A principal contribuição partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de queda de 0,27 por cento em janeiro para alta de 4,48 por cento em fevereiro.

Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação negativa de 1,58 por cento, contra queda de 1,41 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram aves (2,37 para -2,07 por cento), soja em grão (-9,01 para -11,06 por cento) e milho em grão (-1,41 para -2,88 por cento).

 

VAREJO

O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta para 0,30 por cento, contra 0,98 por cento visto anteriormente.

A principal contribuição partiu do grupo grupo Habitação, cujos preços recuaram 1,75 por cento após alta de 0,38 por cento em janeiro. Nesta classe de despesa, destacou-se o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -0,38 por cento para -16,14 por cento.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação 0,80 por cento, acelerando ante alta de 0,39 por cento em janeiro.

O avanço do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, foi puxado pela mão de obra, com alta de 1 por cento em fevereiro ante 0,39 por cento em janeiro. Os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram 0,59 por cento, após alta de 0,39 por cento.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

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