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IGP-M desacelera alta para 0,31% na 1ª prévia de outubro

10/10/2012 15h10 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
IGP-M desacelera alta para 0,31% na 1ª prévia de outubro

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,31 por cento na primeira prévia de outubro, ante elevação de 0,59 por cento no mesmo período de setembro, com destaque para a desaceleração dos preços das matérias-primas no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 10.

 

O IGP-M fechou setembro com alta de 0,97 por cento, ante variação positiva de 1,43 por cento em agosto.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,29 por cento na primeira prévia de outubro, ante avanço de 0,75 por cento em igual período de setembro.

Entre os estágios de produção, o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação de -0,79 por cento, contra 1,23 por cento no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram soja em grão (3,48 para -3,28 por cento), milho em grão (1,62 para -3,71 por cento) e aves (5,58 para 1,03 por cento).

Os preços dos Bens Finais avançaram 0,81 por cento, ante 0,57 por cento anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,85 por cento para 3,13 por cento.

Já no segmento Bens Intermediários, houve aceleração para 0,72 por cento, ante 0,53 por cento em setembro. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,40 por cento para 0,75 por cento.

 

VAREJO

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta para 0,41 por cento, contra 0,29 por cento visto anteriormente, puxado por Vestuário (-0,72 para 0,05 por cento), Comunicação (-0,02 para 0,59 por cento) e Alimentação (0,53 para 0,66 por cento).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,21 por cento, acelerando ante alta de 0,16 por cento na primeira apuração de setembro. O avanço do INCC, que responde por 10 por cento do IGP, foi puxada por Materiais, Equipamentos e Serviços, que registrou variação de 0,43 por cento ante 0,34 por cento no mês anterior.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

Os recentes indicadores de inflação mostraram que os preços continuaram influenciados para cima, sobretudo pelos alimentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou seu avanço a 0,57 por cento em setembro, elevando a alta no acumulado de 12 meses até setembro para 5,28 por cento, bem acima do centro da meta oficial do governo de 4,5 por cento.

Embora esse cenário colabore para a perspectiva de que o Banco Central irá manter a taxa básica de juros na atual mínima histórica de 7,50 por cento na reunião desta quarta-feira, o mercado futuro de juros aposta em um corte de 0,25 ponto percentual.

Essa visão ganhou força na semana passada após dados da produção industrial abaixo do esperado. Já pesquisa da Reuters, publicada na semana passada, apontou que a maioria – 28 dos 45 analistas consultados – acreditava na manutenção da taxa básica de juros em 7,5 por cento. O restante, via mais uma redução de 0,25 ponto percentual.

 

 

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