Nesta época, estabelecimento chega a dobrar número de funcionários
Aproximação das festas de final de ano, das férias, recebimento do 13º… Em novembro e dezembro parece não haver falta de motivos e possibilidades de comemoração. E essas circunstâncias garantem aquecimento da indústria da confraternização: “Sentimos a movimentação aumentar desde a última semana de novembro”, afirma Elvis Roberto de Oliveira Pagani, sócio-proprietário da pizzaria Ravenna.
O aumento da procura impulsiona o estabelecimento a alterar seus horários de funcionamento: “Este ano”, continua Pagani, “abrimos na última segunda-feira de novembro, e três segundas de dezembro, e geralmente segunda nem compensa abrir. Trabalhamos de terça a domingo”, afirma, indicando ainda outras adaptações: “A capacidade do salão era de 162, mas conseguimos colocar mais mesas e chegamos a 200 lugares. E se não deixarmos uma quantidade para clientes comuns, que chegam sem reserva, o salão todo é reservado”.
Segundo Pagani, em um dia houve reserva de 188 reservas, sendo uma mesa de 60: “Teve bastante amigo secreto, confraternização de empresa…”, explica.
No dia em que reportagem foi à pizzaria, havia 148 lugares reservados: “Aconteceu também de pessoal de 8ª série, 3º colegial que estava saindo da colação de grau decidir vir à pizzaria. Tivemos também dois grupos de formatura da USP”, explica Pagani.
Mas o aquecimento não afeta apenas os restaurantes: “Prestamos serviço de buffet, temos vários tipos de cardápio, e quando as pessoas nos procuram têm a oportunidade de escolher churrascos, almoços, cocktails…”, explica Luiz Bonfá, sócio-proprietário do Café Tropical. “No final de ano geralmente fazemos muito festas para empresas. Em novembro já aumenta bastante o número de confraternização, mas o boom é dezembro, que temos todos os dias. Somente dia 11 que não tivemos”, explica Bonfá, que afirma que chegou a acontecer duas confraternizações no mesmo dia, uma no almoço outra na janta: “A maior que fizemos reuniu em torno de 650 pessoas Nesse período precisamos contratar mais mão de obra, garçons, extra de cozinhas auxiliar de limpeza… Dobramos o número de funcionários”, afirma, explicando ainda que pessoas que fizeram confraternização em um ano gostaram do local, da comida, e já fecharem pro outro ano: “Então já temos uma ideia de como vai o ser o ano que vem. Mas aparece coisa de última hora também”, diz Bonfá, que atende também outras cidades, como Ibaté e Descalvado.
