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Região Central gera 4,8% do VA da agropecuária paulista

SEADE revela que Região de Campinas é grande geradora de VA no setor, respondendo por 17,4% da geração de riqueza no agro paulista

24/01/2024 23h54 - Atualizado há 11 meses Publicado por: Redação
Região Central gera 4,8% do VA da agropecuária paulista

Os 26 municípios da Região Central geram 4,8% do Valor Adicionado (VA) da agropecuária no Estado de São Paulo. Os dados são da Fundação SEADE e a última pesquisa retrata os resultados do ano de 2021. Em comparação com 2010, quando havia sido realizado o último levantamento, houve uma pequena queda no VA. Naquele ano a região gerou 4,9% do VA.

Valor adicionado da agropecuária é o total produzido no setor (o valor bruto da produção) descontado o seu consumo intermediário, isto é, o quanto utiliza de bens e serviços de outros setores durante o processo produtivo, como por exemplo, insumos, máquinas e equipamentos. A Demonstração do Valor Adicionado é usada para apresentar a riqueza que uma empresa produziu e como ela foi distribuída à sociedade.

Os dados do SEADE também revelam que a Região de Campinas é a grande geradora de VA na agropecuária paulista, respondendo por 17,4% da geração de riqueza neste setor. Em seguida aparece a Região de Itapeva, com 10,2%, a Região de São José do Rio Preto com 9,8% , a Região de Marília com  87,8% e a região de Franca com 7,3%. Somadas, as seis maiores regiões geram 61,7% do VA da agropecuária paulista.

PARTICIPAÇÃO NACIONAL

Em 2021, o Valor Adicionado (VA) da agropecuária paulista respondeu por 7,8% do VA do setor em termos nacionais. O recuo de 6,4 pontos percentuais em relação a 2010 se deve ao significativo aumento da produção das principais commodities (soja, milho e algodão), bem como ao aumento da pecuária na região Centro-Oeste do país. No Estado de São Paulo, a agropecuária representou 2,4% do VA estadual, em 2021.

Em termos do valor da produção agrícola, a cana-de-açúcar respondeu por 48,3%, em 2021, contra 61,7%, em 2012. Essa redução deve-se, em parte, às condições climáticas adversas no período, sendo que a quantidade produzida permaneceu praticamente a mesma, mas a área plantada cresceu. Já a soja ocupou a segunda posição no ranking agrícola paulista, na frente de culturas mais tradicionais como laranja, milho e café. Entre 2012 e 2021, a área colhida de soja no Estado praticamente duplicou passando de 7,1% para 13,6%.

SÃO CARLOS

São Carlos é o primeiro município na formação do PIB Regional da Agropecuária, tendo participação de 9,2% do total. Itápolis aparece em segundo lugar no agro com 8,5% do total produzido. Em terceiro destaca-se Descalvado, com 8,4% do total gerado em riquezas no campo. Araraquara, Capital do Suco de Laranja, aparece apenas em quarto lugar com 6,7% do total. Completando as cinco maiores produções agrícolas aparece Taquaritinga, com 6,3% do total gerado.

OTIMISMO

O presidente da ASSOCICANA (Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú), o empresário Eduardo Romão. A cana-de-açúcar é uma das principais culturas da região. Ele é otimista quanto ao futuro e acredita que o Brasil pode se destacar com uma agricultura tropical com alta tecnologia e excelente produtividade para abastecer o mundo. “Precisamos ter sustentabilidade, e a consolidação de uma agricultura tropical de ponta que lideramos e que a sociedade brasileira veja isso como oportunidade para todos e não apenas para os empreendedores do agronegócio”, conclui ele.

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