São Carlos gera 922 empregos em 2013
A economia de São Carlos registrou a abertura de 922 postos de trabalho no primeiro semestre de 2013. Entre janeiro e junho deste ano, foram registradas 19.119 contratações contra 18.197 demissões.
Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Nestes primeiros seis meses, o setor de maior destaque foi o da indústria de transformação, que gerou 425 novos postos de trabalho. O setor de serviços abriu outros 279 postos de trabalho. O comércio apresentou saldo negativo de 265 vagas. A construção civil gerou 202 empregos, a agropecuária empregou 104 trabalhadores e a administração pública outros 89.
A situação de 2013 é bastante diferente da apresentada no primeiro semestre de 2012. No primeiro semestre do ano passado houve a geração de 703 vagas. Por outro lado, naquele ano a indústria fechou 605 vagas e o segmento de serviços gerou 741 empregos.
Os números divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego ratificam os dados do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região. O presidente da entidade, Erick Silva, afirma que o desemprego recuou este ano no segmento metal-mecânico em comparação a 2012. “No ano passado houve um crescimento da base metalúrgica de São Carlos da ordem de 3% e o número de homologações foi de 142 por mês, convivendo com uma rotatividade próxima a 15%, o que é muito alto. Já neste ano o número mensal de homologações está na casa de 132/mês, menor do que no ano passado”.
Segundo Erick, vale destacar que a Tecumseh, por exemplo, encaminhou cerca de 21 trabalhadores para homologações no sindicato no ano passado e em 2013 esse número não passa de 10 ao mês.
JUNHO – Quando vemos os números de junho o Caged revela que houve a geração de apenas 75 postos de trabalho. A indústria admitiu 485 e demitiu o mesmo número de funcionários, fechando o mês com saldo zero. O comércio fechou 39 vagas. O setor de serviços gerou 42 postos de trabalho, a agropecuária outros 28, a administração pública 2 e a construção civil outros 51.
O presidente do Sincomercio, Paulo Gullo, enfatiza que o momento é complicado. “Os números em geral mostram reflexos da crise econômica mundial e nacional. Por outro lado teremos em breve a inauguração do Savegnago e até o final do ano o Makro, o que vai ajudar numa certa recuperação do emprego no setor comercial”.