Ser frentista é dedicação, é paixão
O que dizer de um jovem que dedicou a maior parte de sua vida a atuar em um posto de serviço? Desde os 9 anos de vida? Assim é Eduardo Stantini, 29 anos, solteiro. Hoje, um frentista em um dos postos de combustíveis de São Carlos.
Há 20 anos está ligado a esta profissão. Quando criança, trabalhava com o pai e com tio. “Me afeiçoei a profissão. Gosto até hoje. É uma paixão. Está no sangue. É a profissão que escolhi. Lamento apenas pelo fato da remuneração não ser a ideal”.
Conhecido como Edu, no local de trabalho e por amigos, este frentista garante. “Temos que ser dedicados e se preciso, conciliar a atividade profissional com a família. A folga é uma vez por semana. Temos que ter amor pela profissão”, garantiu.
24 HORAS – Edu afirmou que já atuou em posto 24 horas. “Era por turno. Às vezes a família ficava de lado, nem participávamos de churrasco, de viagens. Mas isso era uma exigência da profissão. Mas não estou arrependido. Ser frentista não é fácil”, observou.
Segundo ele, ser este profissional não é só abastecer na bomba. “Trabalhamos com um público exigente. Temos que ter conhecimento sobre tudo, desde veículos e até da cidade. Participamos de especializações para melhorar o atendimento”, afirmou.
Adriano Bitelli {jcomments on}