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Sindicatos pretendem reunir mais de 10 mil em manifestação

08/07/2013 21h37 - Atualizado há 11 anos Publicado por: Redação
Sindicatos pretendem reunir mais de 10 mil em manifestação

As centrais CUT, CTB, Força, UGT, CSP/Conlutas, CGTB, CSB  e NCST, MST e outros movimentos sociais, como o “Transporte Justo”,  pretendem reunir mais de 10 mil pessoas na manifestação que será realizada na próxima quinta-feira, 11 de julho. O movimento, que é nacional, visa pressionar os deputados e senadores a destravar a pauta apresentada pela população que participou de vários atos nas ruas de várias cidades brasileiras desde o mês de junho reivindicando uma série de mudanças no país.

 

 

ASSEMBLEIAS – Durante a manhã do dia 11 (quinta-feira), o Sindicato dos Metalúrgicos realizará assembleias e mobilizará os trabalhadores em várias fábricas. O Sindspam também fará assembleias nos postos de trabalho dos servidores e o Sintufscar realizará mobilização durante o dia todo.

A partir das 17h um grande ato será realizado na Praça do Mercado Municipal, reunindo trabalhadores de diversas categorias, movimentos sociais e população em geral. As demais cidades da região de Ibaté, Araraquara e Dobrada, que reúne os sindicatos Rurais, Servidores Municipais e Bancários também realizarão ações do mesmo porte.

Os detalhes da mobilização em São Carlos foram definidos na última sexta-feira (05), durante reunião realizada na SubSede da CUT São Paulo. Durante o encontro, presidentes e dirigentes de 12 sindicatos da região definiram como se organizarão para o ato público.   

Em convocação nacional da CUT aos sindicatos filiados, a ampla mobilização terá como objetivo destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios, e também construir e impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas em todo o país dos últimos dias.

 

Lideranças confirmam apoio ao movimento

A manifestação da próxima quinta-feira, 11 de julho, terá o apoio da maioria das lideranças sindicais de São Carlos. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos e Região, Erick Silva, destaca a reforma política, por exemplo, é pauta da CUT há muito tempo. “Tudo o que os trabalhadores conquistaram até agora foi com muita luta, inúmeras passeatas, debates e mobilizações, porém, em nossa pauta muitos pontos ainda não tiveram avanços como a redução da jornada para 40 horas semanais, o fim da terceirização, a democratização da comunicação, a tão sonhada reforma política, entre tantas outras. E não são apenas pautas, são nossos eixos de luta e manifestações que estamos reivindicando há muito tempo e é justamente por isso que temos que estar unidos para pressionar ainda mais o Congresso”, explicou.

O presidente do Sincomerciarios e diretor da Força Sindical, Ademir Lauriberto Ferreira, afirma que a expectativa é de que até 20 mil pessoas possam participar do manifesto em São Carlos. “A movimentação está muito grande, pois além das centrais, os estudantes também vão participar ativamente do ato”.

O Sindspam (Sindicato dos Servidores Municipais) tenta também realizar uma paralisação dos servidores para a quinta-feira. “Na verdade este feriado de 9 de julho atrapalhou um pouco a organização da greve. Mas vamos correr nesta quarta-feira nos postos de trabalho para tentar organizar a categoria e participar deste grande movimento”, afirma o presidente do sindicato, Adail Alves de Toledo.

Para o coordenador da subsede da CUT/SP, Edinaldo Henrique Ferreira, este é o momento ideal para as centrais, juntamente com os movimentos sociais, dialogarem com a sociedade. “Nós apoiamos as manifestações, porque também defendemos mais investimentos em saúde, educação e transporte público de qualidade, como a população pediu, e que é também uma pauta dos trabalhadores. Organizados a nossa pauta fica mais forte, e quem ganha é o povo”, destacou.

 

Pauta Única das Centrais Sindicais:

–  Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;

– Fim do fator previdenciário;

– 10% do PIB para a Educação;

– 10% do Orçamento da União para a Saúde;

– Transporte público e de qualidade;

– Valorização das Aposentadorias;

– Reforma Agrária;

– Suspensão dos Leilões de Petróleo;

– Contra o PL 4330, sobre Terceirização.

 

Propostas incluídas pelos movimentos sociais:

– Reforma política e realização de plebiscito popular;

– Reforma urbana;

– Democratização dos meios de comunicação;

– Pelos Direitos Humanos: contra o genocídio da juventude negra e dos povos indígenas; contra a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais; contra a aprovação do Estatuto do Nascituro;

– Pela punição dos torturadores da ditadura.

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beto
beto
10 anos atrás

Certo é Dilma mexer na reforma trabalhista isso sim ,mais de 16 mil sindicatos mamam nas tetas dos trabalhadores fora a industria do acordo no âmbito trabalhista que gera mais de 7 bilhões de despesas ao governo federal

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