Supermercado Dotto não explica negociação
Apesar de terem prometido esclarecer a negociação e apresentar a imprensa o novo projeto empresarial, nem o diretor do Supermercado Dotto, Carlos Dotto, nem o empresário Claudio Alessandro Medeiros explicaram a negociação que estão em curso.
O Dotto, que era uma tradicional loja, localizada no centro da cidade, está afundado em dívidas e, por não pagar os fornecedores, não consegue mais abastecer suas gôndolas e, segundo informações, tem dívidas com diversos fornecedores. De acordo com fontes ligadas à família Dotto, o rombo do supermercado chegaria a aproximadamente R$ 25 milhões.
Segundo fontes, trabalhadores do supermercado continuam até agora sem receber o salário do mês de junho, que deveria ter sido pago no dia 5 de julho. Caso o pagamento não saia até segunda feira, os trabalhadores poderão iniciar uma paralisação.
AMEAÇAS – Na manhã de ontem, uma mulher telefonou para o celular do jornalista Marco Rogério Duarte, autor da matéria publicada ontem, fazendo várias ameaças contra sua vida e de sua família, caso as matérias sobre o Dotto continuassem a ser publicadas. O repórter deve registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil sobre o caso.
HISTÓRIA – Em 1950, Mário Dotto e Ercilia Caruso Dotto, fundaram em São Carlos o armazém de secos e molhados chamado Casa Dotto, um pequeno e modesto comércio que já se preocupava com a qualidade de seu produtos e bom atendimento a clientela. Em 1970 o estabelecimento passou a se chamar Pegue e Pague, e a contar com novos setores de carne, frios e pães.
Na década de 80, acompanhando o crescimento social e econômico da cidade o pequeno comércio se expandiu e se institui como Supermercado Dotto passando a contar com mais setores e uma extensa variedade de produtos, daí por diante, o não parou mais de crescer e atender seus consumidores com respeito e dedicação. Hoje possui cerca de 140 funcionários.
