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Tamanho e estabilidade do funcionalismo afetam a economia

08/09/2012 13h44 - Atualizado há 12 anos Publicado por: Redação
Tamanho e estabilidade do funcionalismo afetam a economia

Das 111.882 pessoas economicamente ativas da cidade, segundo dados Censo 2010 do IBGE, 7702 são funcionários da USP, UFSCar e Prefeitura, ou cerca de 7% da população economicamente ativa de São Carlos. A USP conta com 536 professores e 1168 funcionários, a UFSCar com 774 professores e 732 funcionários, e a Prefeitura conta com 4492 funcionários (somados os de administração direta e indireta).

 Na opinião do economista Ronaldo Decresci, “as universidades correspondem a duas empresas de grande porte”, e o funcionalismo público “é um setor que trás a média econômica para cima, pois nele existe estabilidade de emprego, regularidade de pagamento, sendo um setor em que o índice de inadimplência é baixo”.

Além desses elementos que contribuem para criar certa estabilidade econômica na cidade, diz Decresci, outras características podem ser listadas: “Soma-se a isso o fato de o nível salarial do funcionalismo público ser em alguns casos maior do que na iniciativa privada, e a cidade ter um setor industrial variado, formado por empresas de vários portes, não dependendo muito de uma única empresa ou atividade”.

 

Salários e concursos

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o salário do funcionário público é cerca de 40% maior do que a média nacional. Segundo a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), de 2010, em média o brasileiro ganhava R$ 1.742 por mês, enquanto que a média do funcionalismo público é de R$ 2.458.

Esse é um dos elementos que impulsionam muitas pessoas que estão empregadas a prestar concursos públicos: “E mesmo que o salário seja um pouco menor no setor público, o fator estabilidade pesa na decisão de quem presta o concurso”, salienta Itamar Portiolli, coordenador  do Opção Vestibulares e Concursos.

     

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